Secretaria Nacional de Justiça desmente Damares em caso de exploração sexual infantil na Ilha de Marajó

Em culto evangélico, ex-ministra afirmou que o governo Bolsonaro teria registros de crianças que “têm seus dentes arrancados para não morderem no sexo oral”

Damares Alves
Damares Alves (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)


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247 - A Secretaria Nacional de Justiça negou que tenha recebido qualquer informação nem tem ciência de casos similares às denúncias feitas pela ex-ministra Damares Alves de tráfico de crianças e exploração sexual infantil na Ilha de Marajó.

De acordo com a jornalista Andréia Sadi, em ofício encaminhado ao Itamaraty, o procurador federal Bruno de Andrade Costa afirmou que a Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoa e Contrabando de Migrantes (CGETP,) "não recebeu informações ou tem ciência sobre casos específicos de tráfico de pessoas, exploração sexual e tortura de crianças no Arquipélago do Marajó".

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Eleita senadora pelo DF, Damares denunciou, sem apresentar provas e diante do púlpito de uma igreja, que haja tráfico de crianças, tortura e abuso infantil no Arquipélago de Marajó. As informações teriam sido obtidas enquanto ela era ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

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De acordo com reportagem do G1, “o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos não comentou o ofício da Secretaria Nacional de Justiça nem a denúncia de Damares, mas diz que já recebeu mais de 5 mil queixas sobre violência sexual ou tráfico de crianças no Pará nos últimos 7 anos, e que as encaminhou para os órgãos responsáveis”, diz trecho da reportagem. 

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