Sara Winter e outros cinco bolsonaristas são presos pela PF em Brasília

Líder do movimento de extrema direita 300 do Brasil, Sara Winter foi presa esta manhã em Brasília pela Polícia Federal, depois de seguidas ameaças ao STF. Ela é a primeira liderança de destaque do bolsonarismo a ser presa

Sara Winter
Sara Winter (Foto: Reprodução)


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247 - A militante bolsonarista Sara Winter foi presa na manhã desta segunda-feira (15), pela Polícia Federal, após autorização do Supremo Tribunal Federal. A prisão foi decorrente do inquérito que apura atos antidemocráticos. 

Sara foi a primeira liderança do bolsonarismo a ser presa. Ela está entre os líderes do chamado movimento "Os 300 do Brasil", grupo armado de extrema direita formado por apoiadores de Jair Bolsonaro, que acampavam na capital federal. 

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Em nota, que não cita os nomes dos presos, a Procuradoria-Geral da República informou que a prisão temporária foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

“Os pedidos de prisão foram apresentados na sexta-feira a partir de indícios obtidos pelo MPF de que o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, objeto do Inquérito 4.828. O objetivo das prisões temporárias é ouvir os investigados e reunir informações de como funciona o esquema criminoso”, disse a PGR na nota. O inquérito corre sob sigilo.

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No âmbito de outro inquérito, o das fake news, a militante também havia feito ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Em suas redes sociais, ela afirmou: "a gente vai descobrir os locais que você frequenta". 

No mês passado, Sara foi alvo de mandados de busca e apreensão no inquérito que apura a disseminação de notícias falsas. 

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A militante também publicou um vídeo afirmando ter vontade de “trocar socos” com Moraes. Ela foi expulsa do DEM. 

Leia mais na matéria publicada anteriormente pelo Brasil 247:

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A militante bolsonarista Sara Winter, que é alvo de um procedimento em curso na Procuradoria da República no Distrito Federal, pode pegar de 7 a 22 anos de prisão, de acordo com levantamento de Robson Bonin, da Veja.

Além de atacar manifestantes neste sábado (13), Sara Winter já fez diversas ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal, e tem pode ter incorrido em uma lista de crimes, de acordo com o ministro do STF Alexandre de Moraes:  injúria, ameaça, impedir com o uso de violência o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados, incitação à subversão da ordem política ou social e calúnia ou difamação.

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