Rogério Carvalho prevê revelações graves após CPMI dos atos golpistas quebrar sigilo do telefone de Bolsonaro
Na TV 247, o parlamentar do PT-SE citou o tenente-coronel Mauro Cid, bolsonarista preso por fraudes em cartões de vacina, e também mencionou a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL)
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247 - Responsável por um requerimento com o objetivo de chamar Jair Bolsonaro (PL) para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos golpistas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) destacou nesta terça-feira (13) no programa Boa Noite 247 os crimes que podem ser revelados durante os trabalhos da comissão. O parlamentar citou o tenente-coronel Mauro Cid, bolsonarista preso no mês passado por fraudes em cartões de vacina. O petista mencionou também a ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado em março de 2018.
"Vamos ter através dos interlocutores dele, do Cid, revelações graves. Denúncias de pessoas que sabem quem matou Marielle. Temos que nos debruçar sobre esse material, que tem de ser objeto da análise dos membros da CPI. Isso vai permitir esclarecer e construir o quebra cabeça da montagem do 8 de janeiro, da montagem de uma ação golpista após a derrota do Bolsonaro. Não é algo que foi pensado depois da eleição. Vem sendo tramado, orquestrado desde o primeiro dia de governo de Bolsonaro", disse o parlamentar.
A CPMI dos atos golpistas aprovou 222 requerimentos para investigar pelas manifestações do dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Além de Bolsonaro e Mauro Cid, vão ser chamados para depor na comissão os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (Defesa).
Policiais federais descobriram no celular de Mauro Cid uma minuta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e alguns "estudos" que, de acordo com os investigadores, tinham como finalidade ajudar aliados de Bolsonaro a terem mais argumentos para um golpe de Estado. A GLO permite que o presidente da República convoque as Forças Armadas contra a perturbação da ordem pública.
O STF transformou em réus 1.245 das 1.390 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento nos atos golpistas.
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