Rodrigo Pacheco reforça "frustração" de senadores com Ernesto Araújo: 'política externa no Brasil tem que mudar'

"As críticas estão externadas em relação à política externa do Brasil e cabe ao presidente decidir quem é o melhor nome para ser o chanceler do Brasil, se é o ministro atual ou outro ministro", disse o presidente do Senado em discurso nesta quinta-feira. Araújo já balança no cargo

Ernesto Araújo e Rodrigo Pacheco
Ernesto Araújo e Rodrigo Pacheco (Foto: Divulgação)


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247 - Após um duro discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na quarta-feira (24), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também entrou em campo para fazer o processo de fritura do pior ministro das Relações Exteriores da história do Brasil, Ernesto Araújo.

Em discurso na tarde desta quinta-feira (25), Pacheco falou em "frustração" por parte dos senadores com o trabalho do ministro e defendeu uma mudança na política externa brasileira. "Fizemos uma sessão especial ontem com o objetivo de ouvir o ministro das Relações Exteriores sobre o trabalho desempenhado na pandemia. Houve, de fato, uma frustração por parte dos senadores e senadores externada de maneira muito evidente nas falas da grande maioria em relação à política estabelecida no ministério. Muito além da personificação ou do exame do trabalho específico de um chanceler, o que se tem que mudar é a política externa no Brasil. Evidentemente que ela precisa ser aprimorada, melhorada. As relações internacionais precisam mais presentes, um ambiente de maior diplomacia. Isto é algo que está evidenciado a todos os brasileiros que enxergam essa necessidade de o Brasil ter uma representatividade externa melhor do que tem hoje".

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Ernesto Araújo, ao que tudo indica, já foi abandonado pelo Palácio do Planalto e pode cair a qualquer momento.

Para Pacheco, a demissão de Araújo é tarefa exclusiva de Jair Bolsonaro. "Essa questão de saída ou entrada de ministros, eu considero que só pode demitir aquele que admite. Esse é o papel do presidente da República, é uma prerrogativa, e ele vai tomar as melhores decisões para poder melhorar o governo. Da nossa parte, o que temos buscado é colaborar. As críticas estão externadas em relação à política externa do Brasil e cabe ao presidente decidir quem é o melhor nome para ser o chanceler do Brasil, se é o ministro atual ou outro ministro".

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O presidente do Senado classificou a declaração de Arthur Lira como "uma manifestação legítima" de "demonstração de insatisfação". 

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