Rendrik pede perdão

Ru confesso do assassinato de Suncia Sousa Farias se recusa a responder as perguntas do interrogatrio; o acusado disse que est arrependido do que fez e que no uma pessoa fria



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Brasília 247 – A audiência para ouvir Rendrik Vieira Rodrigues, acusado do homicídio da estudante Suênia Sousa Farias, durou apenas 15 minutos. O advogado usou o seu direito constitucional de permanecer em silêncio e não responder a perguntas durante interrogatório. As únicas manifestações do réu confesso foram para pedir perdão.

Rendrik disse apenas que está arrependido do que fez e que perdeu uma pessoa muito querida para ele. Mencionou outras perdas pessoais acarretadas pelo fato, entre elas a de sua carreira. Falou da decepção que causou aos próprios familiares, aos colegas de trabalho e aos alunos. Pediu perdão aos parentes de Suênia e afirmou não ser uma pessoa fria, tal qual considera que a imprensa o retrata.

O Ministério Público apresentou suas alegações pedindo que réu seja pronunciado nos termos da denúncia, ou seja, seja submetido a julgamento por júri popular. A defesa, que ainda quer que mais uma testemunha seja ouvida, tem o prazo de cinco dias para contestar o requerimento.

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Essa foi a terceira audiência do processo. A primeira aconteceu em no dia 9 de março, com a oitiva de cinco testemunhas arroladas pela acusação e uma comum às partes. Na segunda, realizada no dia 12 do mesmo mês, foram ouvidas quatro testemunhas de defesa. A audiência desta sexta-feira (13) aconteceu no plenário do Tribunal do Júri de Brasília.

 

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O caso

Em 30 de setembro, o Rendrik disparou três tiros contra a estudante sob o argumento de estar inconformado com o término do relacionamento de 11 meses. O advogado Pedro Calmon, assistente de acusação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), afirma que não existe defesa, pois o réu assumiu a autoria do assassinato e levou o corpo até a delegacia. Ele enfatiza ainda que o crime foi altamente premeditado, por motivo fútil, e não deu chance de defesa à vítima.

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Segundo o processo, o réu, que se encontra preso, apresentou-se à 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, "pois, numa discussão acalorada com sua ex-namorada desferiu, de ímpeto, disparos de arma de fogo contra a mesma, causando-lhe a morte".

De acordo com o Promotor de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília, Maurício Miranda, a discussão não é sobre a autoria do crime, que está evidente, mas sobre as circunstâncias da barbárie para que se estipule o tempo de reclusão, que pode aumentar ou diminuir.

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Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

 

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