Recuperação do Lago Paranoá pode levar 15 anos
Avaliação é do superintendente de Fiscalização do Ibram Aldo Fernandes; especialista informou, porém, que a força-tarefa das autoridades com o objetivo de conter a mancha, retirar os resíduos e a capacidade de auto-restabelecimento do lago pode reduzir este prazo; lago foi tomado por uma mancha de óleo nesta quinta-feira; causas não foram concluídas
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Brasília 247 – A recuperação do Lago Paranoá, que foi atingido nesta quinta-feira (17), com uma mancha de óleo, pode levar até 15 anos. A avaliação é do superintendente de Licenciamento e Fiscalização do Instituto Brasil Ambiental (Ibram), Aldo Fernandes. Por outro lado, o especialista informou que a força-tarefa as autoridades com o objetivo de conter a mancha, retirar os resíduos e a capacidade de auto-restabelecimento do lago pode reduzir este prazo. "Tudo depende do rigor dos critérios usados para falar da recuperação do corpo hídrico", declarou Fernandes.
Até o momento, não foi possível saber quais as causas do vazamento. "Vamos esperar análise do material, no Laboratório da Caesb, que vai confirmar o tipo de resíduo e facilitar as investigações das responsabilidades", afirmou. Fernandes adianta, porém, que, de acordo com as investigações iniciais, o vazamento foi "caso isolado".
Nesta quinta-feira (17), o major Eduardo Luiz Gomes, assessor de imprensa do Corpo de Bombeiros, informou que foram utilizadas barreiras mecânicas com boias próximas à saída da galeria pluvial visando à contenção do óleo, que segundo ele, é superficial. As informações são do Correio Braziliense.
Nova mancha é avistada
Curiosamente, na manhã desta sexta-feira (18), uma nova mancha foi avistada num ponto diferente do Lago Paranoá e, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), se trata, a princípio, de mais um vazamento de óleo. O Corpo de Bombeiros informou que existem duas manchas distintas, aparentemente, sendo uma em frente à Concha Acústica e outra próxima ao quartel dos bombeiros.
Por sua vez, Aldo Fernandes informou que equipes forma enviadas para o local a fim de checar se há, realmente, qual do novo vazamento e se, de fato, há outro foco de contaminação no lago e qual a origem do novo vazamento.
Tendo em vista o fato de vários moradores terem encontrado, na manhã desta quinta, uma imensa mancha de óleo no lago, o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Nilson Martorelli, disse que a origem do problema era o vazamento de uma caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
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