"Quem retirar assinatura da CPI vai se tornar cúmplice de genocídio", afirma Randolfe Rodrigues

O senador afirma que o governo Bolsonaro terá dificuldades para forçar a retirada de assinaturas do pedido de CPI, que inviabilizaria a investigação, já que não tem tantos apoiadores ferrenhos no Senado

Brasília - Senador Randolfe Rodrigues durante sessão do impeachment no Senado conduzida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski  (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília - Senador Randolfe Rodrigues durante sessão do impeachment no Senado conduzida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Jonas Pereira - Agência Senado)


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247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, afirmou a Leonardo Sakamoto, do UOL, que o governo Jair Bolsonaro tentará convencer senadores a retirarem assinaturas do pedido de instalação da CPI da pandemia.

Randolfe, no entanto, advertiu: "a história vai escrever as páginas destes dias tristes, vai falar sobre a responsabilidade de Bolsonaro, vai contar que tentou-se instalar uma comissão para investigá-lo. Quem retirar o seu nome do pedido da CPI vai se inscrever no painel da infâmia da história como cúmplice de genocídio".

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Assinaram o pedido de abertura de CPI 32 senadores, cinco a mais que o necessário. Caso o governo federal consiga forçar a retirada de assinaturas, a CPI pode ser inviabilizada.

Segundo Randolfe Rodrigues, esta não será uma tarefa fácil, visto que Bolsonaro não tem tantos apoiadores ferrenhos no Senado como na Câmara dos Deputados. "Não é como a CPMI das Fake News, em que ele mete a tropa de choque e segura".

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