PT acionará TCU e Casa Civil por gastos de Bolsonaro em ato com motos

A bancada do PT na Câmara, liderada pelo deputado Elvino Bohn Gass (RS), vai encaminhar também um requerimento de informações à Casa Civil para que sejam detalhados os gastos de um ato político em favor de Jair Bolsonaro, como custo de locomoção, total de diárias, número de pessoas envolvidas na operação e outras despesas efetuadas para sua ida ao Rio

Deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS)
Deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Alan Santos/PR)


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247 - O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), informou nesse domingo (23) que a bancada do partido vai protocolar uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam levantados todos os gastos de Jair Bolsonaro em sua viagem realizada neste domingo ao Rio de Janeiro a fim de promover ato político. A legenda tem como objetivo tomar todas as medidas legais contra Bolsonaro a partir do levantamento do TCU. 

A bancada vai encaminhar também um requerimento de informações à Casa Civil da Presidência da República para que sejam detalhados todos os gastos, como custo de locomoção de Bolsonaro e assessores em avião presidencial e em helicóptero, total de diárias, número de pessoas envolvidas na operação e outras despesas efetuadas para sua ida ao Rio, onde houve também manifestação com motociclistas bolsonaristas pelas ruas da cidade.

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"Enquanto o Brasil já conta com quase meio milhão de mortes por Covid-19, em razão de uma política irresponsável e genocida de Bolsonaro, que desprezou a vacinação da população, o ex-capitão vai ao Rio para festejar o quê com o dinheiro do contribuinte?", questionou Bohn Gass. "Em vez de acelerar a moto, como fez no Rio, devia ter é pisado no acelerador para comprar vacinas contra a Covid-19 para o povo brasileiro", acrescentou.

O líder do PT também questionou as despesas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que usou centenas de policiais para fazer a segurança do capitão-presidente num ato político custeado pelos contribuintes. "O direito à manifestação é garantido pela Constituição, mas não o uso de dinheiro público para fazer ato político em tom de comício, muito menos fora de época de campanha eleitoral", afirmou.

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"Pior ainda, o presidente da República, que devia dar exemplo ao País, voltou a participar de atividade pública sem máscara, numa atitude irresponsável que mostra seu desprezo à vida e desrespeito a todas as regras de prevenção à Covid-19", acrescentou.

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