PSOL acusa Ministério da Justiça de agir como advogado de Bolsonaro em Caso Aroeira
O partido foi ao MPF contra André Mendonça alegando que o ministro da Justiça age como uma espécie de advogado de Jair Bolsonaro após o governo pedir à PF apuração sobre uma charge de Renato Aroeira. "E não é a primeira vez", criticou o PSOL
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados protocolou nesta terça-feira (16) uma representação no Ministério Público Federal (MPF), por ato ilegal, contra o ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Mendonça, e contra o secretário de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten. O motivo é a instalação do inquérito civil contra o chargista Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat. "O Ministério da Justiça e a Secom estão atuando como advogados de Bolsonaro, e não é a primeira vez", diz a nota do partido.
De acordo com o PSOL, "surpreendentemente, o Ministro da Justiça não tem provocado o Ministério Público Federal e a Polícia Federal em casos graves de ofensas à integridade de jornalistas e manifestações que pedem o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional".
"Não é a primeira vez que o atual Ministro da Justiça e da Segurança Pública age como Advogado do Presidente. Em 27 de maio, André Mendonça anunciou, também via Twitter, ter ingressado com pedido de habeas corpus para proteger o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, para 'garantir a liberdade de expressão dos cidadãos'", diz a nota da sigla.
O governo Jair Bolsonaro, por meio do ministro da Justiça, pediu que a Polícia Federal investigue uma charge de Aroeira em que uma cruz vermelha de um hospital é transformada em suástica, símbolo do nazismo. O Executivo quer responsabilizar o jornalista Ricardo Noblat pela publicação da charge em seu blog.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247