Promessa feita por Bolsonaro de cortar 30% dos cargos não sai do papel
Liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o chamado gabinete do ódio ajudou a manter o Planalto inchado e quase dobrou da época de Michel Temer para cá, ao sair de 13 para 23
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Quase um ano e meio após o início do governo, a promessa de campanha de Jair Bolsonaro de cortar 30% dos cargos da administração pública não saiu do papel. Atualmente, o Palácio do Planalto emprega 3.395 funcionários. O número está próximo de bater uma marca histórica: é apenas 4,2% menor do que o registrado no governo Michel Temer (MDB), que tinha 3.544 servidores.
Liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o chamado gabinete do ódio ajudou a manter o Planalto inchado e quase dobrou da época de Temer para cá, ao sair de 13 para 23, de acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo.
Na Esplanada dos Ministérios, nas autarquias e nas fundações, a promessa de enxugar a máquina não foi cumprida. Em dezembro de 2018, havia 32.694 cargos e funções comissionadas em todo o Executivo. No último mês de março, o mesmo número era de 31.872, o que representa uma redução de apenas 2,5%.
Levando em consideração apenas a administração direta, a quantidade de cargos e funções comissionados caiu de 23.172 em dezembro de 2018 para 22.079, um declínio de de 4,7%. Os dados constam do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape).
Quando coordenava a campanha de Bolsonaro, em 2018, o atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo promoveria um "corte intenso" e uma "despetização". Em novembro daquele ano, já eleito, Bolsonaro se reuniu com a equipe de transição informou que desbastaria a máquina pública. "Não posso falar o porcentual. No mínimo, aí, 30%", disse.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247