Programa oferecerá 10 mil empregos a jovens do DF

Jovens de baixa renda de 14 a 18 anos que cursam as últimas séries do ensino fundamental ou médio terão maior facilidade de acesso ao primeiro emprego com a sanção da lei que institui o programa "Jovem Candango"; iniciativa tem como meta oferecer 10 mil oportunidades de trabalho em órgãos do governo do Distrito Federal até 2014

Jovens de baixa renda de 14 a 18 anos que cursam as últimas séries do ensino fundamental ou médio terão maior facilidade de acesso ao primeiro emprego com a sanção da lei que institui o programa "Jovem Candango"; iniciativa tem como meta oferecer 10 mil oportunidades de trabalho em órgãos do governo do Distrito Federal até 2014
Jovens de baixa renda de 14 a 18 anos que cursam as últimas séries do ensino fundamental ou médio terão maior facilidade de acesso ao primeiro emprego com a sanção da lei que institui o programa "Jovem Candango"; iniciativa tem como meta oferecer 10 mil oportunidades de trabalho em órgãos do governo do Distrito Federal até 2014 (Foto: Gisele Federicce)


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Ailane Silva, da Agência Brasília - Os jovens de 14 a 18 anos que cursam as últimas séries do ensino fundamental ou médio terão maior facilidade de acesso ao primeiro emprego, com a sanção, nesta quinta-feira, no Palácio do Buriti, da lei que institui o programa "Jovem Candango". A iniciativa tem como meta oferecer 10 mil oportunidades de trabalho em órgãos do GDF até 2014.

"Vamos abrir as portas do governo para a nossa juventude, que terá carteira (de trabalho) assinada, bolsa (em dinheiro), previdência e será estimulada aos estudos, porque deverá frequentar a escola", enfatizou o governador Agnelo Queiroz.

O chefe do Executivo local destacou que a iniciativa tem como prioridade beneficiar estudantes de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social, que cumpriram medidas socioeducativas ou foram resgatados do trabalho infantil.

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"Nós queremos nossos jovens aprendendo uma profissão, longe dos perigos das ruas. Essa é a forma de apostar em um futuro melhor para eles", complementou o governador, ao enaltecer que o programa pode servir como modelo para outros estados brasileiros.

Entre os benefícios para os aprendizes, que executarão as atividades no turno contrário ao da escola, estão: salário mensal de R$ 950, valor que inclui auxílios alimentação e transporte; carteira assinada; férias; 13º salário; Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); além de cobertura do sistema previdenciário.

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A jornada de trabalho será de 4 horas diárias, podendo ser ampliada para 6 horas se o jovem tiver concluído o ensino médio. O prazo de contratação do aprendiz é de até dois anos.

Nesse período, o jovem receberá qualificação na área em que estiver atuando, ou seja, quando concluir a escola ou deixar o programa. Essa experiência de trabalho servirá para o currículo e desenvolvimento profissional futuro.

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"Eu quero começar a trabalhar e o nosso Brasil precisa dos jovens para preencherem as vagas de trabalho com qualificação. Com esse programa, estudantes como eu poderão contribuir com a renda familiar e investir em cursos", explicou o aluno do primeiro ano do Centro Educacional 1 de Planaltina, Jerziel da Silva, 17.

O "Jovem Candango" prevê reserva de, no mínimo, 5% das vagas para pessoas com deficiência, que não precisam atender ao quesito de idade máxima prevista na lei, já que a aferição do nível de cognição do candidato com deficiência intelectual deve observar os limites impostos pela sua condição.

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Além disso, o mesmo quantitativo de 5% está reservado para participantes do programa "Bombeiro Mirim"; para adolescentes acolhidos no DF, mediante processo de guia de acolhimento judicial; e para quem comprovar residir em área rural há, no mínimo, cinco anos.

"O jovem precisa de experiência e o que falta, muitas vezes, é a oportunidade", comentou o estudante do segundo ano do Centro Educacional 1 de Planaltina, Uelerson Ramos Junior, 17.

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SELEÇÃO - Os jovens selecionados serão contratos por intermédio da Secretaria de Administração Pública (SEAP). Para participar, é necessário apresentar frequência regular na escola, atender a idade mínima e máxima, exceto para alunos com deficiência, para os quais não é exigida idade máxima.

A previsão é que as demais regras do programa sejam divulgadas até dezembro, após regulamentação da lei criada hoje. Até janeiro, as inscrições devem ser abertas. Os interessados devem acompanhar o site da SEAP.

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PERFIL - Em 2013, a Organização Ibero-Americana da Juventude escolheu Brasília como Capital Ibero-Americana da Juventude, em reconhecimento às políticas desta gestão para fortalecer programas para jovens nas áreas social, cultural, econômica e científica. A cidade foi a 1ª a receber a homenagem entre os 21 países da organização.

Segundo dados do IBGE, os jovens representam 28,6% da população do DF, o que corresponde a 734.970 habitantes, sendo a maioria do sexo feminino (378.294) e o restante (356.676) do sexo masculino. Os que são responsáveis pelo domicílio em 2010 representam 16,9%.

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No quesito faixa etária, somam 131.602 jovens os que possuem entre 15 e 17 anos, 334.936 os que possuem entre 18 e 24 anos; e 268.432 os que têm entre 25 e 29 anos.

Além disso, quanto à escolaridade, constatou-se uma baixa taxa de analfabetismo, apenas uma média de 0,9%, sendo de 15 a 17 anos; 0,8%; de 18 a 24 anos, 0,8%; e de 25 a 29 anos de 1,2%.

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