Professores da UnB entram em greve por tempo indeterminado

Nesta segunda, docentes da Universidade de Brasília se juntam a outras 38 universidades federais que já estão em greve para pressionar o governo; na pauta de reinvindicações, reestruturação da carreira e equiparação de salários com outros servidores federais são os principais assuntos; cerca de 40 mil alunos podem ser prejudicados durante a paralização



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Brasília 247 – Os alunos da Universidade de Brasília (UnB) não terão aulas nesta segunda-feira (21). Os professores da Universidade decidiram na última sexta-feira (18) entrar em greve por tempo indeterminado. Aproximadamente 40 mil alunos podem ser prejudicados durante a paralização. Estudantes temem a possibilidade de perder o semestre atual caso a greve se estenda por muitos dias.

Com a adesão da UnB, já são 39 instituições de ensino superior federal que entraram em greve para pressionar o governo pela reestruturação do plano de carreira, segundo os docentes, essa reestruturação é discutida desde o ano passado com o Governo Federal.

Outra pauta da categoria é a equiparação salarial de professores com diploma de doutorado com profissionais de outras áreas. "Na UnB, um professor com doutorado começa ganhando R$ 5 mil por mês. Já na Ciência e Tecnologia, por exemplo, o pagamento sobe para R$ 10 mil. Isso não é justo, é um aumento de 100%. Queremos a equiparação salarial", afirmou Ebnezer Nogueira, presidente da associação dos professores.

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No último dia 14, foi publicada no Diário Oficial da União uma Medida Provisória (MP) para promover ajustes financeiros a algumas carreiras do serviço público. No caso dos professores de universidades federais a MP prevê um reajuste de 4%, que entrará em vigor no próximo mês.

Segundo o Ministério do Planejamento, a medida beneficiará quase 1 milhão de funcionários públicos. A estimativa do impacto financeiro destas ações será de aproximadamente R$1,5 bilhão nas contas públicas. A medida entra em vigor já nesta segunda, mas ainda precisa ser votada no Congresso no prazo de 90 dias. Uma comissão de parlamentares será criada para analisar o texto.

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Com informações do G1 e BandNews.

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