Procuradoria defende arquivamento de inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na PF

Para a vice-procuradora Lindôra Araújo, faltam "elementos mínimos de convicção"

Lindôra Araújo
Lindôra Araújo (Foto: Reprodução)


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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), que Jair Bolsonaro (PL) não seja investigado por suposta interferência na Polícia Federal (PF). A informação foi publicada nesta segunda-feira (19) pelo portal G1.

De acordo com a vice-procuradora Lindôra Araújo, "diante da atual falta de perspectiva de obtenção de novos elementos que autorizem conclusão diversa, é forçoso reconhecer a ausência de elementos mínimos de convicção capazes de justificar o oferecimento de denúncia, estando ausente a justa causa para a deflagração de ação penal".

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"Considerando as circunstâncias que permeiam o caso, a partir da análise criteriosa do arsenal probatório carreado aos autos, não há como atribuir ao Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e ao ex-Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública Sérgio Fernando Moro o cometimento de atos com repercussão criminal, uma vez que as condutas examinadas não se revestem de adequação típica", escreveu.

O procurador-geral da República é Augusto Aras, indicado por Bolsonaro em 2019. O jurista não estava na lista tríplice, entre os três mais votados do Ministério Público Federal para ocupar o cargo. 

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