Presidente do Iphan afirma que maioria dos danos causados às sedes dos Três Poderes é reversível

Iphan apresentou um relatório preliminar sobre os danos nos prédios públicos

(Foto: Reprodução/Facebook)


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247, com Agência Brasil — O novo presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass (PV), afirmou nesta quinta-feira, 12, que a maioria dos danos causados durante os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília é reversível. Ele apresentou, ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, um diagnóstico da destruição causada pelos golpistas.

Técnicos do Instituto fizeram o levantamento dos itens destruídos no Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. Eles reuniram as informações em um documento, mas ainda não há estimativas a respeito do valor do prejuízo e de quanto tempo será necessário para recuperar os prédios. 

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“Não foi identificada nesse relatório preliminar, nessa primeira análise, sob ponto de vista de edificação, nenhum dano irreparável. Sobre os bens móveis vai ser analisado”, afirmou Grass. “É um prejuízo muito grande que tivemos. A continuação desse trabalho vai demandar alguns meses”, afirmou Margareth.

Iphan apresenta relatório preliminar sobre danos a edifícios

Relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre os danos causados durante os atos de terrorismo e vandalismo no dia 8 em Brasília, mostra que “de maneira geral a maioria dos danos aos edifícios são reparáveis”.

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O relatório foi entregue à ministra da Cultura, Margareth Menezes, e será publicado no site do Iphan.

O levantamento, restrito a seis espaços, abrange “piso, parede e teto” dos edifícios do Palácio Planalto, do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, do Museu da Cidade e do Espaço Lúcio Costa, além da Praça dos Três Poderes.

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Segundo o coordenador técnico da Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Maurício Goulart, quando finalizado, o levantamento subsidiará decisões, além de garantir o pleno restabelecimento completo dos edifícios.

“De maneira geral, a maioria dos danos aos edifícios são reparáveis. Nessa primeira leva, avaliamos piso, parede e teto, o que abrange vidros, portas, arrombamentos, pisos, forros. Coisas que, inclusive, já estão sendo reparados”, disse Goulart.

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Ele, no entanto, disse que apenas com o avanço dos trabalhos e com as análises a serem feitas por técnicos de cada área é que se vai poder afirmar definitivamente se os danos são ou não irreparáveis.

Em um segundo momento, o Iphan avaliará os bens móveis danificados ou destruídos pelos invasores que, descontentes com o resultado das eleições, vandalizaram prédios e áreas públicas dos Três Poderes.

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Goulart explicou que, nos casos de obras de arte, muitas delas têm “valor incalculável” e vão requerer “técnicas específicas para recuperação”. “Em um segundo momento teremos resposta sobre reversibilidade ou não dos danos a esses elementos”, acrescentou.

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