Por Campos, Rollemberg se opõe à minirreforma eleitoral
Líder do PSB no Senado avisou que vai votar contra a proposta do senador Romero Jucá (PMDB-RR) porque “visa impedir que o governador de Pernambuco” se torne conhecido. A fala foi interpretada em Brasília como a confirmação de que Campos será mesmo candidato a presidente. Se medida for aprovada pelo Senado e pela Câmara até setembro, valerá já para as eleições de 2014
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247 - Planejada para valer já nas eleições de 2014, a proposta de minirreforma eleitoral (PLS 441/2012 ) elaborada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) será votada nesta quarta-feira, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Pedido de vista coletiva adiou sua votação para a próxima semana, mas um dos pontos polêmicos já foi eliminado pelo substitutivo do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO): a redução em um mês na duração da campanha.
Jucá pretendia transferir tanto o início da campanha quanto o da propaganda eleitoral de 5 de julho - prazo fixado pela Lei Eleitoral (Lei 9.504/1997 ) - para 5 de agosto. Raupp não julgou "conveniente" reduzir o tempo de campanha "sem um debate mais aprofundado sobre o tema" e propôs 7 de julho como data alternativa. A perspectiva de corte de 30 dias foi motivo de protestos na reunião da CCJ.
Os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Aécio Neves (PSDB-MG) estavam entre os que rejeitaram a medida. Aécio avaliou que uma eventual diminuição neste tempo favoreceria "detentores de mandato eletivo, independentemente de utilizarem ou não seu mandato para fins eleitorais".
Já Rollemberg diz que a proposta visa impedir de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se torne conhecido. Leia a nota de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:
Escudeiro Antes mesmo de Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) selarem pacto contra o item da minirreforma eleitoral que encurta as campanhas, o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), já tinha avisado que votaria contra a medida.
Ato falho Na reunião em que anunciou sua posição, Rollemberg disse que a campanha menor visava impedir que Campos se tornasse conhecido. Os demais senadores entenderam a fala como a confirmação de que o governador de Pernambuco será candidato a presidente.
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