Pontão do Lago Sul é condenado a indenizar mulher repreendida por usar parte de cima de biquíni

A servidora pública Patrícia Nogueira foi abordada por um segurança da empresa que, por outro lado, ignorou um homem que passava sem camisa pelo mesmo local

Patrícia Nogueira
Patrícia Nogueira (Foto: Reprodução)


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247 - A Empresa Sul Americana de Montagens (Emsa), gestora do Pontão do Lago Sul, em Brasília, foi condenada por danos morais pela Justiça e terá de indenizar em R$ 3 mil uma mulher repreendida por andar de bicicleta vestindo short e a parte de cima do biquíni, à beira do Lago Paranoá. Ainda cabe recurso à decisão.

O caso ocorreu em 7 de maio e a sentença divulgada nesta segunda-feira (30). 

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A servidora pública Patrícia Nogueira gravou a abordagem feita por um segurança da empresa, que a repreende pela vestimenta mas ignora um homem que passa sem camisa pelo mesmo local.

A juíza Maria Rita Teizen Marques de Oliveira disse "a autora foi discriminada pelo fato de ser mulher em um parque público". "Em face do princípio da dignidade da pessoa humana, eis que com tal conduta, a empresa ré 'classificou' a autora como pessoa de categoria inferior tão somente pelo fato de ela ser mulher, lhe dando por isso um tratamento diferenciado e inadequado".

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O Pontão, em julho, negou que houve machismo.

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