Política de sigilo se alastra e governo mira agora Lei de Acesso à Informação

Governo Bolsonaro ampliou o segredo de documentos que poderiam ser solicitados através da Lei de Acesso à informação. Pareceres jurídicos de todos os ministérios não podem mais ser divulgados

Jair Bolsonaro coloca máscara durante entrevista coletiva sobre coronavírus no Palácio do Planalto
Jair Bolsonaro coloca máscara durante entrevista coletiva sobre coronavírus no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - A falta de transparência do governo Bolsonaro se elevou a um patamar de política de Estado. O governo ampliou o sigilo de documentos solicitados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A decisão foi da Controladoria Geral da União (CGU).

A reportagem do portal G1 destaca que “a partir de agora, são considerados sigilosos todos os pareceres jurídicos emitidos por todos os ministérios e que forem enviados para orientar a Presidência da República na sanção ou veto de projetos aprovados no Congresso. De acordo com reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta segunda-feira (8), o novo entendimento da CGU serviu para barrar o acesso às sugestões de veto encaminhadas pelos ministérios ao presidente Jair Bolsonaro no fim do ano passado, quando ele sancionou o projeto de abuso de autoridade.”

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A matéria ainda lembra que “na época, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a própria CGU recomendaram o veto de parte do texto do Congresso. Bolsonaro, porém, não acatou todas as sugestões e vetou 36 dos 108 dispositivos do texto. Moro era contrário aos trechos da lei que criavam a figura do "juiz de garantias". A lei foi sancionada em dezembro sem atender a demanda do ministro.”

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