Política de isolamento no Exército foi empurrão para demissão de Azevedo e Silva

Entrevista do general responsável pelo departamento-geral de pessoal do Exército, general Paulo Sérgio, para o Correio Braziliense, defendendo o isolamento social e o uso de máscaras para preservar os integrantes da Força diante da pandemia teria sido um dos pretextos de Bolsonaro

Fernando Azevedo e Silva
Fernando Azevedo e Silva (Foto: Carolina Antunes/PR)


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247 - Entrevista do general responsável pelo departamento-geral de pessoal do Exército, general Paulo Sérgio, para o Correio Braziliense, defendendo o isolamento social e o uso de máscaras para preservar os integrantes da Força diante da pandemia teria sido um dos pretextos de Jair Bolsonaro para demitir o general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, nesta segunda-feira, 29.

"O índice de letalidade é muito baixo, menor do que na rede pública, graças a essa conscientização, essa compreensão, que é o que eu acho que, se melhorasse no Brasil, provavelmente, o número de contaminados seria bem menor", disse o general Paulo Sérgio.

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"Todas as medidas sanitárias, diretrizes emanadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), corroboradas pelas nossas diretorias de saúde, são rigorosamente cumpridas em nossos quartéis”, afirmou ainda o militar para o Correio Braziliense.

Segundo informações de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, “o Exército teria adotado uma espécie de lockdown, enviando todas as pessoas de grupo de risco para home office. Os novos recrutas, que ingressam para o serviço militar obrigatório, foram colocados em regime de internato e alguns passam até semanas sem ir para casa, para evitarem a contaminação pelo novo coronavírus”.

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Azevedo e Silva deixou o cargo em meio a uma onda de mudanças nos ministérios do governo Bolsonaro.

Bolsonaro confirma mudanças em seis ministérios

Jair Bolsonaro emitiu nota confirmando mudanças no comando de seis ministérios.

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Na Casa Civil, sai o ministro Walter Braga Netto e assume o ministro Luiz Eduardo Ramos, que chefiava a Secretaria de Governo.

No Ministério da Justiça, assume o delegado federal Anderson Torres, substituindo André Mendonça, que volta para a Advocacia Geral da União.

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No Ministério da Defesa entra Walter Braga Netto, no lugar de Fernando Azevedo e Silva.

O Ministério das Relações Exteriores, será comandado pelo embaixador Carlos Alberto Franco França.

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Na Secretaria de Governo entra a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).

Efetivamente, deixam o governo os ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).

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Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e André Mendonça foram movidos entre pastas.

O delegado federal Anderson Torres, o embaixador Carlos Alberto Franco França e a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) são os novos integrantes do governo.

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