Polícia do Senado vazou dados de Pilha para Veja?

O blogueiro Rodrigo Pilha afirma que foi abordado por um jornalista da Veja, que teve acesso a um dos vídeos de seu celular; "Como pode um vídeo eu não publiquei estar no WhatsApp [aplicativo de celular] de um repórter sendo que o meu aparelho está em posse da Polícia do Senado?", indagou; polícia do Senado nega ter feito o vazamento

O blogueiro Rodrigo Pilha afirma que foi abordado por um jornalista da Veja, que teve acesso a um dos vídeos de seu celular; "Como pode um vídeo eu não publiquei estar no WhatsApp [aplicativo de celular] de um repórter sendo que o meu aparelho está em posse da Polícia do Senado?", indagou; polícia do Senado nega ter feito o vazamento
O blogueiro Rodrigo Pilha afirma que foi abordado por um jornalista da Veja, que teve acesso a um dos vídeos de seu celular; "Como pode um vídeo eu não publiquei estar no WhatsApp [aplicativo de celular] de um repórter sendo que o meu aparelho está em posse da Polícia do Senado?", indagou; polícia do Senado nega ter feito o vazamento (Foto: Leonardo Attuch)


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Do Jornal GGN - Rodrigo Grassi, o ex-assessor parlamentar que foi preso após abordar Aloysio Nunes (PSDB) e perguntar sobre seu envolvimento na formação do cartel dos trens paulista, afirma que a polícia do Senado Federal continua em posse de seu aparelho celular e vazou conteúdo pessoal a um repórter da revista Veja.

Nesta quinta (8), Grassi publicou um novo vídeo em seu canal no Youtube, o Botando Pilha, para "desmentir a reportagem da Folha de S. Paulo". O jornal manchetou que o blogueiro foi preso na terça-feira após lançar uma garrafa de água contra o senador tucano. Imagens do sistema interno de segurança foram disponibilizadas com exclusividade ao veículo. Nelas, Grassi aparece, já depois da confusão nos corredores do Senado, no estacionamento - ocasião em que aborda Aloysio Nunes novamente.

"Nessa hora, eu disse: senador, o senhor está tão bravo com apenas três perguntas. Imagina a população de São Paulo, que pode ficar sem água. Joguei a garrafa de água no chão e saí correndo com medo de que a polícia fizesse o que tentou fazer depois: me coagir a apagar o vídeo", afirmou Grassi.

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No vídeo em questão, Grassi pergunta a Aloysio o que ele pensa a respeito de CPIs. O senador cita o caso da Petrobras e sustenta que é prerrogativa do Legislativo investigar os atos do Executivo. O blogueiro rebate perguntando o que o tucano achava, então, do PSDB em São Paulo ter impedido dezenas de CPIs contra o governador Geraldo Alckmin. E, na sequência, pergunta o que Aloysio tem a dizer sobre sua participação no caso Alstom. O senador reagiu com palavrões e ameaças.

Grassi revelou que postou o vídeo na internet quando estava dentro da delegacia. Ele disse que deixou em posse da polícia do Senado mais três clipes de três segundos cada, que não foram publicados por serem "irrelevantes". 

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O blogueiro afirma que foi abordado por um jornalista da Veja nesta quarta (7), que teve acesso a um desses vídeos. "Como pode um vídeo eu não publiquei estar no WhatsApp [aplicativo de celular] de um repórter sendo que o meu aparelho está em posse da Polícia do Senado?", indagou.

"Outra coisa série é que, na casa de uma amiga, depois de ter sido solto, eu acessei minhas contas de e-mail. Todas elas tinham um alerta de tentativa de adulteração de senha a partir do dispositivo. Ou seja, já estavam violando o meu celular. Na 'perícia' que a polícia do Senado fazia no meu celular tentaram violar", frisou o blogueiro, que prometeu ainda entrar com todas as "providências cabíveis" contra a polícia. 

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Resposta

Em nota ao Jornal GGN, a Polícia do Senado explicou que Grassi foi preso pelo crime de desacato e teve o celular retido para investigação. A corporação afirmou que não fez "qualquer tentativa de alteração da senha da conta de correio eletrônico de Rodrigo Grassi Cademartori, bem como não extraiu e divulgou os dados que se encontravam no aparelho".

Quanto ao ex-assessor parlamentar ter afirmado que tomará providências contra o conteúdo supostamente cedido à Veja, "a Polícia do Senado coloca-se à disposição para que Rodrigo oficialize suas acusações, ou, assim entendendo, apresentar sua representação perante a Corregedoria do Senado Federal, órgão responsável pela correição das atividades da Secretaria de Polícia, conforme prevê o §1º do art. 266 do Ato da Comissão Diretora nº 14, de 2013.”

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