Polícia diz que não houve sabotagem no Metrô DF

Investigao concluiu que servidor que conectou os cabos errados no tinha inteno de dano; pane durou cinco dias no ms de fevereiro



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247 – A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que a pane no Metrô do Distrito Federal não foi sabotagem. Um funcionário da empresa, sem intenção de dano, conectou o cabo no local errado.

Confira a matéria publicada no portal G1:

A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta quarta-feira (2) que não vai indiciar os três servidores identificados como responsáveis pela pane ocorrida no Metrô em fevereiro deste ano. Segundo o delegado Robson Cândido, as investigações apontaram que não houve sabotagem.

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A pane foi causada por causa de um cabo conectado em local errado. Com a ligação, o sistema automático parou de funcionar e toda a operação passou a ser feita manualmente.

"Um deles assumiu que ligou o cabo, mas que na verdade a intenção dele era sanar um defeito do monitor do computador. Ele fez isso depois de ser orientado pelos outros dois. Como não funcionou, ele voltou a ligar novamente. Concluimos que foi com a intenção de sanar o defeito e não de causar um dano", afirmou.

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De acordo com Cândido, os três servidores são pilotos e têm função de coordenadores. Ele disse que vai encaminhar cópia do inquérito à direção do Metrô sugerindo que haja punição administrativa, já que o trio tentou resolver um problema para o qual não tinha competência.

A ligação do cabo em local inadequeado fez com que os trens desacelerassem e várias pessoas ficassem trancadas por alguns minutos, causando pânico em usuários do sistema. Alguns trens ficaram presos entre as estações.

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A ligação do cabo foi feita na sala dos pilotos. A polícia usou imagens das câmeras de segurança para tentar identificar quem teve acesso à sala no horário em que o problema aconteceu.

Na época da descoberta da conexão indevida de um cabo, o Sindicato dos Metroviários negou a participação de funcionários da empresa no caso. "Qualquer tipo de vandalismo ou sabotagem tem que ser investigado. O que não dá é querer marginalizar os trabalhadores diante de uma situação que a gente nem sabe se acontece mesmo nas empresas", afirmou o diretor Leandro Santos.

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O governador Agnelo Queiroz chegou a defender "demissão sumária" e "cadeia" para os responsáveis. Na segunda-feira, a polícia informou ter concluído que a empresa foi vítima de sabotagem. As investigações, porém, ainda não apontavam os responsáveis.

Falhas

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A partir do dia 2 de fevereiro, o Metrô apresentou falhas na circulação dos trens em cinco dias – quatro deles consecutivos. Problemas de tração, sinalização e de energia foram as razões apontadas para os problemas. Na ocasião, a assessoria do Metrô informou que os incidentes não estavam relacionados.

O Metrô disponibiliza 24 trens nos horários de pico, que vai das 6h às 8h30 e das 16h30 às 20h, e 12 nos demais horários. Cerca de 150 mil pessoas utilizam o transporte diariamente.

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