Polícia adia depoimentos de médicos do Santa Lúcia
A pedido da direo do hospital, profissionais de sade que atenderam Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flvio Dino, sero ouvidos depois do carnaval
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Brasília247 – O chefe da 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, Anderson Espíndola, aceitou o pedido do Hospital Santa Lúcia e só deve ouvir os três médicos que atenderam Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino, após o feriado do carnaval. O garoto de 13 anos morreu na manhã de quarta-feira (14), após uma grave crise asmática. A família do garoto acusa a instituição de ter demorado no atendimento e de ter ministrado medicamento inadequado.
Anderson Espíndola acredita que “nesse momento, os depoimentos das pessoas não são tão fundamentais”. O delegado afirma que o laudo cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML) é o documento mais importante para esclarecer o os motivos que levaram à morte de Marcelo.
O estudante deu entrada no Santa Lúcia na tarde de segunda-feira (13), depois de sofrer forte crise asmática na escola. Ele passou a noite em monitoramento e consciente, mas na manhã de terça-feira (14) sentiu forte dores e desconforto respiratório. Segundo o diretor-jurídico do Hospital, Gustavo Marinho, houve tentativa de reanimação, mas medidas não surtiram efeito.
A mãe de Marcelo, Adriana Fonsêca, acompanhou o sofrimento do filho e acusa a instituição de ter demorado em prestar socorro. O procurador da República Nicolau Dino, tio do garoto, chegou a dizer que o paciente passou 15 minutos à espera de socorro depois da forte crise asmática, por volta das 5h30. O diretor-jurídico alega que todas as medidas cabíveis para salvar Marcelo foram adotadas.
Com informações do Correio Braziliense.
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