PM nega proposta e mantém Operação Legalidade
Representantes dos policiais militares do Distrito Federal vão anunciar decisão da categoria de rejeitar a proposta de reajuste salarial de 22% oferecida pelo governador Agnelo Queiroz (PT); nessa manhã, cerca de 14 mil policiais e bombeiros rejeitaram a proposta do governo distrital de reajuste nos benefícios; "Houve 100% de rejeição pelas 14 mil pessoas presentes à assembleia", disse o sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, vice-presidente da Aspra-DF; para e entidade, é necessário acabar com o "fosso salarial entre um coronel e um soldado"
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Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Representantes dos policiais militares do Distrito Federal vão se reunir daqui a pouco com o comando-geral da PM e com representantes do governo para anunciar a decisão da categoria de rejeitar a proposta de reajuste salarial. Nessa manhã, cerca de 14 mil policiais e bombeiros rejeitaram a proposta do governo distrital de reajuste nos benefícios.
A reunião foi convocada pelo comandante-geral da Polícia Militar, Anderson Carlos de Castro Moura, depois de a assembleia reprovar a proposta do governador Agnelo Queiroz. Não haverá posicionamento oficial do comando sobre a negativa de acordo até o fim do encontro, marcado para este final da tarde, quando deve ser analisada a situação.
De acordo com o sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF), a falta de uma proposta para a reestruturação da carreira e de equilíbrio entre as categorias foi o que motivou a rejeição da proposta.
"Houve 100% de rejeição pelas 14 mil pessoas presentes à assembleia. Os policiais queriam isonomia salarial, não abrem mão da isonomia", explicou. "A proposta é boa para os oficiais, para os praças não", declarou o sargento. Segundo Sansão, ainda há esperanças de que o governo apresente uma proposta mais favorável. "Tem que ter, senão não tem jeito, não tem como continuar do jeito que está", afirmou.
Para a Aspra, é necessário acabar com o "fosso salarial entre um coronel e um soldado". Segundo o vice-presidente da associação, os policiais também decidiram continuar a Operação Legalidade, que, diferentemente da chamada "operação tartaruga", negada pelo movimento, prevê que os trabalhadores sigam as determinações legais de não exceder a velocidade das vias, transitando na velocidade prevista.
De acordo com nota oficial do comando da Polícia Militar, divulgada antes da assembleia, a proposta do GDF "visa ao resgate da dignidade dos policiais militares" e "concede tratamento igualitário em relação às demais categorias" da Segurança Pública do Distrito Federal.
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