PM não é violenta como no Rio e em SP, diz comandante

Anderson Moura, comandante-geral da Polícia Militar do DF, disse não acreditar no envolvimento de policiais militares na morte do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, visto pela última vez em maio de 2012, quando foi levado para uma delegacia de Brasília; "Esse tipo de coisa não é comum na nossa polícia, é comum no Rio de Janeiro e em São Paulo, não aqui. Aqui nós não temos esse tipo de coisa, graças a Deus", afirmou

Anderson Moura, comandante-geral da Polícia Militar do DF, disse não acreditar no envolvimento de policiais militares na morte do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, visto pela última vez em maio de 2012, quando foi levado para uma delegacia de Brasília; "Esse tipo de coisa não é comum na nossa polícia, é comum no Rio de Janeiro e em São Paulo, não aqui. Aqui nós não temos esse tipo de coisa, graças a Deus", afirmou
Anderson Moura, comandante-geral da Polícia Militar do DF, disse não acreditar no envolvimento de policiais militares na morte do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, visto pela última vez em maio de 2012, quando foi levado para uma delegacia de Brasília; "Esse tipo de coisa não é comum na nossa polícia, é comum no Rio de Janeiro e em São Paulo, não aqui. Aqui nós não temos esse tipo de coisa, graças a Deus", afirmou (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 – O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Anderson Moura, disse não acreditar no envolvimento de policiais militares na morte do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, visto pela última vez em maio de 2012, quando foi levado para uma delegacia de Brasília (DF). "Esse tipo de coisa não é comum na nossa polícia, é comum no Rio de Janeiro e em São Paulo, não aqui. Aqui nós não temos esse tipo de coisa, graças a Deus", afirmou o comandante.

A investigação corre em segredo de Justiça e o caso foi parar na Comissão de Direitos da Ordem dos Advogados do Brasil e da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, que pediu, em outubro passado, informações sobre as medidas adotadas pela Polícia Federal diante do caso. As investigações correm em segredo de Justiça.

O auxiliar de serviços foi detido por suposta tentativa de entrar em uma chácara de um sargento da PM, em Planaltina. Depois de ter a ficha consultada, segundo a qual Araújo não tinha antecedentes criminais, o rapaz nunca mais foi visto. A sua ossada foi encontrada seis meses após ser levado para a delegacia, no dia 27 de maio, em uma área do Cerrado, também, em Planaltina.

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"Ele foi encontrado, não estava enterrado no local, estava na flor da terra. Não é o comum. Se o policial mata alguém, o natural é que depois ele faça a ocultação do cadáver. Não teve isso", declarou Moura. As informações são do G1 Distrito Federal. "Espero que a causa mortis chegue efetivamente para dizer se foi causa natural, se foi outro problema, ou se foi homicídio. Se foi homicídio, espero que se tenha condições de chegar à autoria".

Por sua vez, o secretário de Segurança Pública do DF, Paulo Roberto Batista de Oliveira, também afirmou que não acredita no envolvimento dos policiais. "Tenho oito anos de Corregedoria e investiguei muitos PMs. Não me parece lógico, não estou dizendo que não ocorreu, que oito policiais tenham matado um 'zé' porque ele entrou na casa do cara", disse.

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Semelhança com Amarildo?

O dirigente refutou, ainda, semelhanças entre o caso de Araújo e o do pedreiro Amarildo, que desapareceu em julho do ano passado, após ser detido por policiais, numa operação contra o tráfico de drogas na Rocinha, Zona Sul do Rio.

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"O Amarildo foi tirado de casa, levado para o posto de polícia, saíram com ele passeando, deram porrada e não sei o quê", afirmou, também ao G1. "Nesse caso do Antônio não teve briga, não teve porrada, não teve nada. E ainda o cara que conhecia ele foi na família avisar: 'Seu irmão está na delegacia, tentou invadir uma chácara", complementou. "Se [um PM] matou o cara, ele vai na casa dele avisar que prendeu o cara?"

Já o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, ressaltou que os PMs foram as últimas pessoas a ter contato com Araújo. "Não há dúvidas sobre quem foram as últimas pessoas a ter contato com Antônio. E o policial civil que atendeu no balcão", disse.
Segundo Xavier, não haverá corporativismo nas investigações. "A gente precisa produzir prova robusta sobre o que aconteceu. A gente não é pago para castigar ninguém, é pago para apurar a verdade".

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O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, não quis comentar as declarações do comandante-geral da PM-DF. A mesma pasta, em São Paulo, não retrucou o posicionamento do oficial.

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