Plano do governo quer manter escolas fechadas e reabrir bares e restaurantes

Embora o próprio Ministério da Saúde venha orientando a população a ficar em casa, o Jair Bolsonaro defende o isolamento vertical, que fez campanha para reabrir o comércio, que acabou vetada pela justiça

Jair Bolsonaro; campanha do governo contra o isolamento social
Jair Bolsonaro; campanha do governo contra o isolamento social (Foto: Reuters | Reprodução)


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Sputnik – Um plano de transição à quarentena elaborado pelo Ministério da Saúde prevê que escolas e universidades ficarão fechadas em abril, mas fala em abrir bares com 50% da capacidade. 

O documentos foi distribuído para secretários estaduais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o jornal Folha de S.Paulo.

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Medidas de isolamento da população estão sendo tomadas para evitar a disseminação da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Embora o próprio Ministério da Saúde venha orientando a população a ficar em casa, o presidente Jair Bolsonaro defende o isolamento vertical, abrangendo apenas idosos e grupos de risco. 

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Por um lado, o plano do governo reforça a quarentena, ao afirmar que as escolas e universidades ficarão fechadas em abril, com possibilidade de permanecerem sem funcionar em maio. 

Além disso, o documento prevê restrições a eventos e cultos, pede a prática de home office e sugere o distanciamento das pessoas. 

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Documento fala em afastamento dos idosos por 3 meses

Por outro lado, emite sinais diferentes e mais em linha com a proposta de Bolsonaro de liberar o comércio, pois o plano sugere que bares e restaurantes funcionem, embora com 50% de capacidade e reforço de ações de prevenção. 

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Em outro ponto que se assemelha mais a um isolamento vertical, o documento prevê o afastamento de idosos e pessoas de grupos de risco de atividades sociais e trabalho por três meses, sem mencionar o restante dos cidadãos. 

A proposta indica ainda que trabalhadores informais poderiam ser contratados como "promotores de saúde" durante o período de emergência, tendo como função orientar a população nas ruas e identificar idosos e enviá-los as suas casas.

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