Planalto impõe sigilo sobre encontros de Bolsonaro com pastores envolvidos em esquema de propinas no MEC

Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado por Augusto Heleno, a informação pode colocar em risco a vida de Bolsonaro e de seus familiares

Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.)
Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) (Foto: Luis Fortes/MEC | Reprodução)


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247 - O Palácio do Planalto colocou sob sigilo as informações sobre os encontros de Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.

Os religiosos negam ter praticado qualquer irregularidade. Eles são investigados pela Polícia Federal. O escândalo levou o agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro a deixar o cargo.

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O jornal O Globo pediu por meio da Lei de Acesso à Informação "a relação das entradas e saídas dos dois pastores no Palácio do Planalto, incluindo os registros que tiveram como destino o gabinete presidencial". A informação, explica o jornal, "é diferente daquelas que constam da agenda do presidente, pois tratam da identificação feita nas portarias do prédio, tanto na entrada como na saída, pois nem todos os encontros de Bolsonaro são divulgados".

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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno, respondeu ao pedido alegando que este 'não poderia ser atendido' porque a divulgação dessa informação colocaria em risco a vida de Bolsonaro e de seus familiares.

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