Pimenta: 'Lula não questiona PF, mas sim algumas coincidências'

'O objeto do questionamento foi o conjunto de coincidências, fatos que acabam trazendo de volta uma memória sobre o método utilizado contra ele', disse o chefe da Secom

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, reforçou nesta quinta-feira (23) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não questionou o trabalho o trabalho da Polícia Federal (PF) após o ocupante do Planalto falar em suposta uma "armação" do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), com o objetivo de prejudicar o governo. O petista comentava sobre a Operação Sequaz, da PF, que prendeu nesta quarta-feira (22) suspeitos de planejar o assassinato de autoridades públicas - uma delas seria Moro. 

"Na minha opinião, a fala do presidente em nenhum momento questiona a investigação, até porque foi conduzida pela PF e pelo Ministério da Justiça. Mas acho que o objeto do questionamento foi o conjunto de coincidências, fatos que acabam trazendo de volta toda uma memória sobre o método que foi utilizado contra ele, muitas vezes, mesmos personagens. Muito mais do que como presidente, como ser humano, é natural o sentimento de dúvida, indignação dele", acrescentou Pimenta em entrevista a jornalistas. 

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Em sua versão sobre a investigação da PF, Moro tentou ligar o atual presidente da República ao suposto plano contra o parlamentar. O congressista do União Brasil é um dos principais opositores do governo Lula. Ex-juiz da Operação Lava Jato, o senador tirou o petista da eleição de 2018 ao condenar e determinar a prisão do atual presidente por conta do processo do triplex em Guarujá (SP). Em 2016, na apresentação da denúncia, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" da acusação segundo a qual o atual presidente recebeu um apartamento de forma ilegal da OAS.

Depois de tirar Lula da eleição, Moro foi ser ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro, em 2019. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição de Moro nos processos contra o petista. 

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Em 2022, quando tentava candidatura ao Senado, Moro foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, como consequência, decidiu ser candidato pelo Paraná.

Na última terça (21), Lula comentou a sua prisão política em entrevista ao 247

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