PF descobriu até rachadinha de parlamentares bolsonaristas para atacar a democracia
No entanto, a despeito das evidências, o procurador-geral Augusto Aras pediu o arquivamento do caso, que está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes
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247 – Os ataques do bolsonarismo ao Supremo Tribunal Federal e ao parlamento logo no início do governo de Jair Bolsonaro foram investigados com profundidade pela Polícia Federal, que descobriu até uma espécie de "rachadinha" entre parlamentares do grupo para financiar os ataques à democracia. De acordo com a reportagem do G1, a Polícia Federal indica uma série de linhas para o aprofundamento das investigações. Essas sugestões incluem:
- Apurar uma suposta articulação para evitar que um sócio do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos fosse chamado para depor à CPI das Fake News; (2) conferir se houve direcionamento de verbas do governo federal para sites e canais bolsonaristas; (3) investigar repasses a uma empresa de tecnologista ligada à publicidade do Aliança pelo Brasil (partido que Jair Bolsonaro tentou fundar) e que também prestou serviço para parlamentares governistas; (4) apurar valores repassados por servidores públicos ao blogueiro Allan dos Santos, incluindo uma funcionária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); (5) investigar a existência de um braço estrangeiro de financiamento dos atos antidemocráticos, contando com um acordo de cooperação internacional com o Canadá; (6) aprofundar investigações sobre uma possível "rachadinha" em gabinetes de deputados governistas na Câmara dos Deputados, com o redirecionamento das verbas para o financiamento dos atos antidemocráticos.
O relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes, enviou esse relatório parcial da Polícia Federal à Procuradoria-Geral da República em 4 de janeiro. A resposta da PGR, sem aderir às sugestões de diligência, saiu nesta semana.
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