Pazuello voltará ao governo Bolsonaro para ter foro especial

O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello vai retornar ao governo de Jair Bolsonaro, segundo o Radar da Veja. O cargo, no entanto, ainda não foi confirmado

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


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247 - O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, que saiu da pasta diante da crise causada pela pandemia da Covid-19 e foi substituído por Marcelo Queiroga, vai retornar ao governo de Jair Bolsonaro, segundo o Radar da Veja. Segundo a reportagem, o general deve ganhar uma posição no Palácio do Planalto.

O cargo, no entanto, ainda não foi confirmado, mas “fontes militares” da coluna “dizem que a mudança irá ocorrer porque ele precisa de foro especial para se blindar das ações nos tribunais por conta da questionada atuação na Saúde durante a pandemia da Covid-19”.

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Ministros do TCU pedem punição a Pazuello

Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) defenderam, nesta quarta-feira, 14, uma punição ao ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello por omissões diante da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O relator da ação sobre a conduta da Saúde na pandemia, ministro Benjamin Zymler, afirmou que Pazuello evitou combater a Covid-19.

O ministro alega que o general mudou o plano de contingência do órgão na pandemia para retirar responsabilidades do governo federal sobre o gerenciamento de estoques de medicamentos, insumos e testes.

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 “Em vez de expandir as ações para a assunção da centralidade da assistência farmacêutica e garantia de insumos necessários, o ministério excluiu, por meio de regulamento, as suas responsabilidades”, disse Zymler.

A alegação de Zymler foi acompanhada pelo ministro Bruno Dantas. Ele disse que a gestão do ministério “envergonha” e que já há argumentos de sobra para impor “condenações severas”. Já os ministros Augusto Nardes e Jorge Oliveira pediram vista e o caso deve retornar à pauta em 30 dias. Oliveira é ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência de Jair Bolsonaro.

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Caso o argumento do relator seja aprovado, em casos deste tipo, o TCU pode aplicar multas, indisponibilidade dos bens e determinar que o alvo da apuração não possa exercer cargo em comissão ou função de confiança no serviço federal por até oito anos.

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