Paulo Teixeira diz que apareceu o preço dos generais bolsonaristas: R$ 350 mil a mais no holerite
Militares passaram a ganhar mais com portaria de Bolsonaro e hoje conspiram contra as eleições
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247 – Os generais que atuam no governo Bolsonaro e conspiram contra o processo eleitoral agem desta maneira porque passaram a ganhar mais no holerite depois de uma portaria assinada pela presidência da República. Esta é a avaliação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Confira e saiba mais:
Generais do governo federal receberam até R$ 350 mil a mais em um ano após uma portaria assinada por Jair Bolsonaro (PL) e que permite o acúmulo de salários e aposentadorias acima do teto constitucional. Ao todo, 43 militares da reserva se beneficiaram da nova regra. A medida foi editada em abril do ano passado.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o maior aumento foi para o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, que teve direito a R$ 874 mil nos 12 meses desde a publicação da portaria. Se o teto salarial tivesse sido aplicado, ele teria R$ 350,7 mil a menos em seu contracheque.
Com a medida de Bolsonaro, militares ocupantes de cargos no primeiro escalão do governo ganharam mais do que R$ 39,3 mil, que é o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o teto do funcionalismo.
Após Ramos, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, foi o militar que mais ganhou - R$ 866 mil, R$ 342 mil acima do teto constitucional.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, vem em terceiro na lista, com R$ 318 mil a mais em um ano.
O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, teve R$ 306 mil a mais em um ano.
Entre os militares da reserva que se beneficiaram da nova regra, está Jair Bolsonaro, que tinha R$ 2,3 mil abatidos de seus vencimentos mensais antes da norma.
'Conspiração contra as urnas'
Além de se beneficiarem com a medida, militares também vêm conspirando contra o sistema eleitoral brasileiro, em alinhamento com o discurso de Jair Bolsonaro, que tem defendido atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das próximas eleições, ou seja, defende a possibilidade de um golpe caso ele seja derrotado.
A Polícia Federal informou, em inquérito, que Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno atuaram na busca de informações contra as urnas eletrônicas desde 2019.
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