Parlamentares LGBTQIA+ denunciam Maurício Souza ao Ministério Público por homofobia

Os parlamentares também pediram ao Facebook uma reunião com a empresa para falar dos comentários homofóbicos feitos pelo jogador de volei e discutir uma forma de “impedir o discurso de ódio” e combater a violência contra os LGTBs

Maurício Souza
Maurício Souza (Foto: Miriam Jeske/COB)


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247 - Um grupo de 20 parlamentares LGBTs de 13 estados e sete partidos políticos distintos encaminharam uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais contra o jogador de vôlei Maurício Souza, que fez comentários homofóbicos nas redes sociais. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

"A discriminação é nítida e direta, porque decorrente da intenção explícita de humilhar e constranger toda a população LGBTQIA+, causando prejuízo no exercício adequado do direito fundamental à cidadania e risco aumentado de violência por discursos como este", afirmam os parlamentares sobre o conteúdo das postagens.

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"O senhor Maurício Souza tem usado suas redes sociais há muito tempo para disseminar comentários ofensivos à comunidade LGBTQIA+, direta ou indiretamente", seguem.

Ademais, os parlamentares também pediram ao Facebook uma reunião com a empresa para falar dos comentários homofóbicos feitos por Maurício Souza no Instagram e discutir uma forma de “impedir o discurso de ódio” e combater a violência contra os LGTBs.

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Os signatários são Fabiano Contarato (Rede-ES), dos deputados Leci Brandão (PCdoB-SP), David Miranda (PSOL-RJ), Vivi Reis (PSOL-PA), Fábio Félix (PSOL-DF), Robeyonce Lima (PSOL-PE) e das vereadoras Erika Hilton (PSOL-SP), Monica Benício (PSOL-RJ), Linda Brasil (PSOL-SE), Duda Salabert (PDT-MG), Bella Gonçalves (PSOL-MG), Thabatta Pimenta (Pros-RN) e Benny Briolly (PSOL-RJ).

Eles também querem que o jogador de vôlei seja acionado por incitação do preconceito e discriminação homotransfóbica, “além de uma indenização por dano moral coletivo a partir de R$ 50 mil”, informa Bergamo.

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Segundo os parlamentares, as postagens devem ser retiradas das redes sociais por ferir  os limites da liberdade de expressão e propagar discurso de ódio incitador do preconceito contra a população LGBTQIA+.

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