Para evitar vazamentos, CPMI terá sala-cofre e software próprio

Novidade da CPMI dos Atos Golpistas, sistema deixará registro de quem acessar documentos

(Foto: Joédson Alves/Agencia Brasil | Pedro França/Agência Senado)


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247 - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os atos golpistas que culminaram nos atnetados do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília, irá redobrar a segurança com dados sigilosos que chegarem ao colegiado.

Segundo o jornal O Globo, inquéritos policiais e dados das quebras de sigilo fiscal e telemático de investigados ficarão sob a guarda de uma rede antivazamento e de armazenamento de documentos digitalizados, de maneira que sempre que algum parlamentar acessá-los deixará registrado uma espécie de marca d’água.

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O sistema, batizado de Jubarte, foi desenvolvido pelo próprio Parlamento, que espera que a maior parte da documentação seja recebida pelo colegiado por meio digital. Os "dossiês" serão guardados na sala-cofre, que também foi utilizada nas CPIs da Covid e das Fake News. O acesso será liberado apenas para senadores e deputados integrantes da comissão, além de alguns, sob monitoramento constante.

Ainda segundo a reportagem, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e o do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), devem oficiar a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) a fornecerem agentes para auxiliar nas investigações. 

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A segunda reunião de trabalho da comissão está marcada para a próxima quinta-feira (8), quando devem ser votados o cronograma de trabalho e os primeiros requerimentos. Mais de 410 pedidos já foram protocolados na comissão. 

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