Para Bolsonaro, isolamento social fez aumentar o preço do arroz
"Acabaram com os empregos, aí sobe o preço do arroz, né? Fique em casa, pô. Já pensou se o homem do campo tivesse ficado em casa? Não teria nem a R$ 30, R$ 35 o pacote de cinco quilos", afirmou Jair Bolsonaro durante conversa com apoiadores em Brasília (DF)
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247 - Jair Bolsonaro (sem partido) associou nessa quarta-feira (14) o aumento no preço do arroz à política de isolamento adotada como prevenção à pandemia do coronavírus. O produto acumula alta de pelo menos 17% este ano.
"Acabaram com os empregos, aí sobe o preço do arroz, né? Fique em casa, pô. Já pensou se o homem do campo tivesse ficado em casa? Não teria nem a R$ 30, R$ 35 o pacote de cinco quilos. Não teria arroz", afirmou ele durante conversa com apoiadores em Brasília (DF).
De acordo com Bolsonaro, o governo federal não vai tabelar preços e o País terá uma supersafra de arroz no fim de dezembro e início do ano que vem. "Agora está vindo uma supersafra de arroz. O homem do campo trabalhou e produziu como sempre. Os empréstimos junto ao Banco do Brasil de pequenos e médios produtores foi enorme", destacou.
Em setembro, o Brasil importou 125,1 mil toneladas do cereal, um aumento de 181,7% na comparação com agosto. Segundo o governo, as importações devem demorar pelo menos um mês para ter efeito sobre o valor do produto, informou o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Sérgio de Zen, em entrevista ao 6 Minutos, do portal Uol.
"Esperamos que o impacto da alta das importações sobre os preços demore de 30 a 90 dias para bater na gôndola do supermercado”, afirmou. “E no começo do ano, começa a ter entrada de arroz da nova safra brasileira, o que deve fazer os preços se normalizarem".
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