Padilha promete "acelerar a pauta" do governo no Congresso após conversas com partidos

Criticado pela articulação política, o governo, por meio do ministro das Relações Institucionais, tenta melhorar o diálogo com parlamentares para garantir vitórias no Congresso

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que as conversas que tem feito com partidos políticos estão focadas em traçar estratégias para "acelerar a pauta" do governo Lula (PT) no Congresso Nacional.

Padilha tem sido criticado por não estar conseguindo "azeitar" devidamente a relação do Palácio do Planalto com parlamentares. A pressão cresceu após o Congresso derrubar trechos dos decretos do Executivo sobre o Marco do Saneamento.

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>>> Governo faz reunião com cúpula do PSB e Padilha cobra fidelidade

Nesta quarta-feira (10), Padilha se reunião com o PSB e o PSD para cobrar fidelidade nas votações no Congresso. "Nas duas reuniões, discutimos estratégias para acelerar a nossa pauta prioritária: os projetos que reestruturaram o governo, os que recriaram políticas sociais destruídas por Bolsonaro e os que vão permitir a retomada do nosso crescimento, como a nova regra fiscal. As conversas serviram para reiterar o bom clima de cooperação democrática entre o Executivo e o Legislativo", relatou o ministro.

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Após a reunião com o PSB, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), que também participou da conversa, afirmou que "quem está no governo tem que estar com o governo”. O PSB é o partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e de ministros da gestão Lula.

Na reunião com o PSD, segundo o jornal O Globo, "os parlamentares cobraram o governo a respeito do espaço do partido no governo em termos orçamentários, com pastas relativamente pequenas como a Pesca, e também em relação à nomeação de cargos. Há uma visão de que o partido não tem conseguido nomear quadros. Parlamentares se queixam, por exemplo, que o governo tem nomeado prioritariamente indicações do PT, 'furando a fila' do partido"

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"Outro ponto discutido durante a reunião foi o fato de que o governo precisa levar propostas ao Congresso que tenham mais 'a cara' da coalizão que elegeu o presidente Lula e menos à esquerda. O PSD apresentou um documento com três sugestões de alteração no marco fiscal que, segundo eles, garantiriam votos a favor da proposta do governo. Os pontos abordados são: garantia de que não haja aumento de impostos, criação de mecanismos de controle de despesas, ferramentas de responsabilização caso não haja cumprimento das metas", relata ainda a reportagem.

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