Pacheco: prisão de ex-ministro é grave, mas eleição prejudica CPI

"Num momento pré-eleitoral e muito próximo da eleições, isso de fato é algo que prejudica o escopo de uma CPI", afirmou o senador do PSD-MG

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é "grave", mas, de acordo com o parlamentar, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o tema não será instalada com facilidade. As declarações foram publicadas nesta quarta-feira (22) pelo jornal Folha de S.Paulo.

"Num momento pré-eleitoral e muito próximo da eleições, isso de fato é algo que prejudica o escopo de uma CPI, que é uma investigação isenta, que toma o tempo necessário, a própria composição dela, com todos os senadores dedicados na comissão parlamentar de inquérito. Então o fato de estarmos num momento muito próximo das eleições acaba prejudicando essa e de qualquer outra CPI que venha ser instalada", disse Pacheco. ​

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Segundo o presidente do Senado, a prisão preventiva de Ribeiro é um "fato relevante", mas não "determinante" para a abertura da CPI. 

A PF iniciou as investigações após Ribeiro afirmar no semestre passado que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

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Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirmaram que o Senado conseguiu assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar o MEC.

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