Pacheco diz que extinção do mínimo para saúde e educação não é discussão "inoportuna"

Após dizer que a manutenção da proposta de extinção dos mínimos a serem gastos com saúde e educação não foi "inoportuna", o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não apoiou a extinção total dos pisos constitucionais, mas defendeu a flexibilização das regras

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (Foto: Marcos Oliveira - Agência Senado)


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247 - Na tentativa de blindar o governo Jair Bolsonaro das críticas de setores progressistas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a manutenção da proposta de extinção dos mínimos a serem gastos com saúde e educação não foi "inoportuna". "O que nós vamos propor é que possamos sentar os líderes partidários para entendermos justamente o alcance dessa desvinculação e se ela deve ser mantida ou não no texto. Não vai ser imposta a posição do senador Márcio Bittar e nem a minha própria posição em relação a isso", afirmou no início da tarde desta terça-feira (23).

"Nós vamos ouvir o plenário para entender se esse ponto é um ponto que deva estar na PEC ou não. Isso é um ponto que vamos amadurecer de hoje para amanhã", acrescentou o parlamentar, que não apoiou a extinção total dos pisos constitucionais e defendeu a flexibilização das regras, porém mantendo uma exigência mínima para essas duas áreas somadas (um gasto obrigatório único para saúde e educação).

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O governo Bolsonaro tenta impor mais corte de gastos com o objetivo de viabilizar um novo auxílio emergencial para trabalhadores informais e desempregados. A população já sofre com os efeitos da PEC do Teto dos Gastos, que congelou investimentos públicos por 20 anos. 

Além de necessidade de um novo auxílio, a agenda de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes (Economia) ainda não conseguiu retomar o crescimento do PIB nem a geração de empregos, o que deve piorar caso não sejam aplicados investimentos. 

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