Orçamento paralelo: governo Bolsonaro é o "mais corrupto da história", diz vice-presidente do PSL
Júnior Bozzella revelou como se deu a distribuição de R$ 92 milhões do orçamento paralelo dentro do partido: "coube à liderança do PSL fazer essa distribuição, beneficiando mais os deputados bolsonaristas"
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247 - Vice-presidente do PSL, Júnior Bozzella (SP) contou à Crusoé o funcionamento da distribuição de R$ 92 milhões oriundos do orçamento paralelo de Jair Bolsonaro dentro do partido. Para ele, o esquema "é um escândalo pior que o mensalão” e coloca o governo federal como o “mais corrupto da história”.
O orçamento paralelo foi revelado pelo Estado de S. Paulo no início de maio e consiste na distribuição de R$ 3 bilhões em emendas para reforçar o apoio da base bolsonarista no Congresso Nacional.
"Coube à liderança do PSL fazer essa distribuição, beneficiando mais os deputados bolsonaristas", contou Bozzella. Quem fez contato para falar sobre a verba foi o deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR), disse o vice-presidente da sigla.
Questionado se o orçamento paralelo bolsonarista "é o novo mensalão", Bozella respondeu: "é muito mais escandaloso, é um estupro moral com a sociedade, porque quem acreditou nesse governo nunca imaginou que estaria construindo o governo mais corrupto da história, seja em áreas como o meio ambiente ou no toma lá da cá dentro do Parlamento".
Ele ainda disse que "o Palácio do Planalto entrou de cabeça" na eleição da presidência da Câmara dos Deputados, que colocou o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) no posto: "usou o dinheiro público para cooptar os deputados e eleger o presidente da Câmara".
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