Operação policial mira militares por corrupção e fraude em registro de armas de fogo

Operação Cricket, da Polícia Civil do Distrito Federal, cumpre seis mandados de prisão e outros 26 de busca e apreensão. Ação tem como foco uma organização criminosa que atuaria há cerca de dois anos na concessão e posse irregular, além do comércio ilegal de armas de fogo

(Foto: DIVULGAÇÃO)


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247 - A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta terça-feira (26), a Operação Cricket. A ação tem como foco uma organização criminosa que atuaria há cerca de dois anos na concessão e posse irregular, além do comércio ilegal de armas de fogo. A quadrilha contara com a participação de militares da ativa do Exército ativa do Exército Brasileiro, integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados organizações militares vinculadas à 11ª Região Militar, além de despachantes e integrantes do chamado grupo dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). 

Segundo reportagem do site Metrópoles, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão e outros 26 de busca e apreensão nos municípios de Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia (GO). Ao todo, 150 policiais civis e 15 militares da Polícia do Exército (PE) participam da operação. 

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As investigações foram iniciadas há cerca de seis meses, após a Polícia Civil identificar a inserção de dados e informações falsas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Com isso, era possível fazer a concessão ou revalidação dos Certificados de Registros (CR) de CACs e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de pessoas que não preenchiam os requisitos legais.

“Tão logo notamos o envolvimento de militares, contatamos o Exército Brasileiro, que nos municiou com outras informações e robusteceu a investigação. Infelizmente, a apuração demonstrou que criminosos conseguiram autorização para a compra e a venda de armas de fogo e munições, bem como registros de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, burlando o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro”, disse o delegado Fernando Cocito, 

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