Operação Esopo: cai mais um do Ministério do Trabalho

Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nota em que anuncia a demissão de Antonio Sergio Alves Vidigal, secretário de Políticas Públicas de Emprego da pasta; de acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o secretário “pediu demissão do cargo no início da noite desta sexta-feira; pedido de demissão ocorre após virem à tona denúncias de irregularidades no ministério, deflagradas pela Polícia Federal na última segunda-feira (9) pela Operação Esopo; operação revelou esquema de fraudes em licitações do ministério e causou prejuízos de R$ 400 milhões aos cofres públicos

*FOTO EMBARGADA PARA O ESTADO DE GOIÁS* GOIÂNIA, GO - 07.12.2012: PRISÃO/CACHOEIRA/GO - Pouco mais de duas semanas após ser libertado, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltou a ser preso na tarde desta sexta-feira (7). Sua prisão
*FOTO EMBARGADA PARA O ESTADO DE GOIÁS* GOIÂNIA, GO - 07.12.2012: PRISÃO/CACHOEIRA/GO - Pouco mais de duas semanas após ser libertado, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltou a ser preso na tarde desta sexta-feira (7). Sua prisão (Foto: Valter Lima)


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Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou há pouco uma nota em que anuncia a demissão de Antonio Sergio Alves Vidigal, secretário de Políticas Públicas de Emprego da pasta. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o secretário “pediu demissão do cargo no início da noite desta sexta-feira [13]”.

O pedido de demissão ocorre após virem à tona denúncias de irregularidades no ministério, deflagradas pela Polícia Federal (PF) na última segunda-feira (9) pela Operação Esopo. A operação revelou esquema de fraudes em licitações do ministério e causou prejuízos de R$ 400 milhões aos cofres públicos, segundo balanço da PF. Segundo as investigações, havia indícios de fraudes em licitações de prestações de serviços, de construção de cisternas, de produção de eventos turísticos e de festivais artísticos.

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Quarta-feira (11), foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração a pedido do então secretário executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto. Após as investigações virem a público, três servidores do Ministério do Trabalho foram presos: Anderson Brito Pereira, assessor do gabinete do ministro Manoel Dias; Geraldo Riesenbeck, coordenador de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego; e o subsecretário de Planejamento do ministério, Antônio Fernando Decnop. Citado nas investigações, o então secretário executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto, prestou depoimento e foi liberado em seguida.

Riesenbeck e Pereira foram exonerados de seus cargos no Ministério do Trabalho na terça-feira (10). Decnopo, que estava cedido à Fundação Nacional do Índio (Funai), também foi exonerado na terça-feira do cargo de coordenador-geral de Recursos Logísticos da Diretoria de Administração e Gestão, da fundação, que é vinculada ao Ministério da Justiça. Já o ex-secretário executivo pediu exoneração na quarta-feira (11).

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Ontem, o MTE publicou portaria criando comissão para analisar as investigações da PF.

Edição: Fábio Massalli

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