OAB e MP não aprovam acordo com rodoviários
Apesar de os rodoviários terem voltado ao trabalho, tanto o Ministério Público do DF como a OAB-DF rejeitaram o acordo que prevê o pagamento das rescisões por parte do governo; o repasse é de R$ 120 milhões; segundo o MP, as rescisões são de responsabilidade das companhias de ônibus, que recebem suas remunerações com as tarifas do transporte público
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Brasília 247 – Apesar de os rodoviários terem voltado ao trabalho na manhã desta quarta-feira (27), após uma paralisação de 24 horas, tanto o Ministério Público do Distrito Federal como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) rejeitaram o acordo que prevê o pagamento das rescisões por parte do governo. O repasse é de R$ 120 milhões.
Segundo o MP não pode haver despesas aos cofres públicos. O ministério entende que as rescisões são de responsabilidade das companhias de ônibus, que recebem suas remunerações com as tarifas do transporte público, de acordo com informações do G1 Distrito Federal.
"Não é razoável nem proporcional que o contribuinte do Distrito Federal arque com a dívida de empresas que prestaram durante mais de 40 anos serviço de transporte público de péssima qualidade, com ônibus velhos e mal conservados e com tarifas elevadas", diz o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha.
Por sua vez, o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, afirmou que o pagamento da dívida pelo governo do DF não é a solução ideal, porém é a melhor maneira de não criar problemas no sistema de transporte. O dirigente informou as empresas serão cobradas a pagar suas dívidas.
Já o ex-senador Valmir Amaral (PP), responsável por administrar as empresas do Grupo Amaral, confessou que amarga uma dívida trabalhista de R$ 30 milhões e disse não ser favorável ao pagamento deste débito por parte do GDF. De acordo com o dirigente, o grupo tem condições de quitar a dívida.
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