Novo Congresso dá maioria a Lula, mas também reforça o bolsonarismo radical
O PL de Bolsonaro conseguiu a maior bancada da Câmara, mas viu os aliados PP e Republicanos encolherem. Bancada do PT também cresceu, passando de 56 para 68
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247 - Os deputados federais e senadores que tomam posse nesta quarta-feira (1) têm majoritariamente um perfil conservador, de forma que reforçam no Legislativo as bases fiéis a Jair Bolsonaro (PL).
Segundo cálculo da Folha de S. Paulo, o presidente Lula (PT) - contando com os parlamentares de esquerda e com os partidos de centro e direita atraídos por ele por meio de negociação política - terá o apoio de 287 deputados e deputadas e de 47 senadores e senadoras. Com isso, o presidente garante a maioria nas duas Casas.
O problema é que uma base deste tamanho é insuficiente para aprovar emendas à Constituição. Para isso, Lula precisa de 308 favoráveis na Câmara e 49 no Senado.
O PL de Bolsonaro conseguiu formar a maior bancada na Câmara: 99. O mais votado foi o agora ex-vereador de Belo Horizonte (MG) Nikolas Ferreira, que recebeu 1,4 milhão de votos.
Por outro lado, PP e Republicanos, partidos do Centrão que integraram a base do governo Bolsonaro, tiveram queda em suas representações. Por esta razão, o número de aliados de Bolsonaro no Congresso permaneceu semelhante à legislatura anterior, com um ligeiro reforço da ala mais radical.
O PT de Lula também cresceu, passando de 56 para 68 deputados e deputadas. "Com a queda de desempenho de outras legendas da esquerda, porém, em especial o PSB, seu arco histórico de alianças também permaneceu estagnado, em cerca de um quarto das 513 cadeiras", diz a reportagem.
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