No Senado, Pazuello culpa hospitais pela falta de oxigênio em Manaus
O ministro alegou que não cabe ao Ministério da Saúde garantir a "fabricação, distribuição e transporte de oxigênio". "Ministério da Saúde não tem qualquer competência para gestão em estados e municípios. Zero competência", disse
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247 - No Senado Federal para prestar esclarecimentos sobre o colapso no sistema de saúde de Manaus durante a pandemia de Covid-19 no início de 2021, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, culpou os hospitais da região e "dificuldades técnicas" pela crise de abastecimento de cilindros de oxigênio para pacientes internados em UTIs.
Pazuello leu no plenário relatório no qual técnicos do Sistema Único de Saúde (SUS) afirmam que o desabastecimento de oxigênio em Manaus e outras municípios do Amazonas foi causado por “problema na rede de gás” e de “deficiência na gestão dos hospitais”.
“Os fatos relatados puros e secos indicam deficiência na gestão dos hospitais por colapso e dificuldades técnicas em redes de gases. Em momento algum fala sobre falta de oxigênio, colapso de oxigênio ou previsão de falta de oxigênio”, disse o ministro.
Pazuello afirmou ainda que a pasta não tem responsabilidade na garantia de fornecimento de cilindros de oxigênio a estados e municípios. “Ficou claro que o Ministério da Saúde não tem qualquer competência para fabricação, distribuição e transporte de oxigênio. Ministério da Saúde não tem qualquer competência para gestão e saúde em estados e municípios. Zero competência".
Fora da realidade, o ministro afirmou que o governo federal trabalha pela "vacinação acelerada" contra Covid-19 no Amazonas. Seu chefe, Jair Bolsonaro, no entanto, é um dos principais representantes dos que se colocam contrários à vacina. “Estou vivendo muito sério isso, não é uma brincadeira. Estou falando da minha gente. É da minha família. Nada ficou para trás. Todas as ações foram proativas e a vacinação será proativa também. Quem vai fazer a vacinação acelerada em Manaus é o Ministério da Saúde com o Ministério da Defesa. Vamos vacinar todos acima de 50 anos, este é o desenho que está se desenvolvendo nas últimas semanas”, falou o chefe da Saúde.
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