Na CPMI dos atos golpistas, Augusto Heleno defende a ditadura de 64: 'salvou o Brasil de virar um País comunista' (vídeo)

"As coisas são vistas de um lado", disse o general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional

Augusto Heleno e os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023
Augusto Heleno e os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcos Corrêa/PR | Joédson Alves/Agencia Brasil)


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247 - Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general da reserva do Exército Augusto Heleno defendeu nesta quinta-feira (1) o golpe de 1964. "As coisas são vistas de um lado. O deputado acha que o movimento de 1964 matou mais de mil pessoas, o que não aconteceu. Acha que foi um movimento de vingança, de ódio, quando o movimento de 64 salvou o Brasil de virar um País comunista", disse o bolsonarista em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos golpistas. 

De acordo com números divulgados em 2019 pela Human Rights Watch, mais de 20 mil pessoas foram torturadas durante a ditadura militar (1964-1985) no Brasil e 434 foram mortas ou seguem desaparecidas, conforme números oficiais. Durante o período, 4.841 representantes eleitos pelo povo precisaram deixar seus cargos.

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Os atos golpistas, tema da CPMI, aconteceram no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Ministros do STF tornaram réus 1.176 das 1.390 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

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