Moraes mantém prisão de Torres em batalhão e autoriza visita de 38 senadores
De acordo com a decisão, o ex-ministro, que está preso, também não precisará de um hospital penitenciário, "conforme relatório médico e concordância da defesa"
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve nesta sexta-feira (5) a prisão do ex-ministro Anderson Torres no batalhão da Polícia Militar, onde ele está desde janeiro.
De acordo com a decisão, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal não precisará de um hospital penitenciário, "conforme relatório médico e concordância da defesa".
Na mesma decisão, Moraes autorizou a visita de 38 senadores a Torres, mas negou Marcos do Val (PODE-ES) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), "tendo em vista a conexão dos fatos apurados no presente Inquérito com investigações das quais ambos fazem parte".
Em fevereiro, o parlamentar do Podemos disse ter recebido uma proposta para participar de um plano de golpe. Na época, o senador Flávio Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (2) que a denúncia feita por Do Val não foi uma "espécie de crime".
Torres foi preso no contexto das investigações dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 1.390 pessoas.
Nesta semana, o STF transformou em réus 200 acusados de participação nos ataques terroristas. No primeiro bloco de denúncias, a Corte também decidiu abrir as ações penais contra 100 pessoas.
Ainda nesta semana, o major do Exército Ailton Barros e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pai, foram presos pela Polícia Federal na Operação Venire, sobre um esquema de falsificação de informação sobre cartões de vacina. Eles também discutiram um plano de golpe que teria a prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
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