Moraes manda excluir trecho de live de Bolsonaro e post de Latino contra Lula

O ocupante do Planalto e o artista disseram que o ex-presidente é favorável à liberação de drogas, do aborto e à implantação de banheiros unissex nas escolas

Cantor Latino (círculo embaixo), Luiz Inácio Lula da Silva (círculo em cima, à esq.), Jair Bolsonaro (círculo no meio) e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes
Cantor Latino (círculo embaixo), Luiz Inácio Lula da Silva (círculo em cima, à esq.), Jair Bolsonaro (círculo no meio) e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)


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247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu 24 horas para o Youtube excluir trechos de uma live de Jair Bolsonaro (PL) após o atual ocupante do Planalto afirmar que o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva e o PT seriam favoráveis à liberação das drogas, do aborto e da implantação de banheiros unissex nas escolas. De acordo com a decisão, o chefe do Executivo federal, que fez a transmissão em 16 de outubro, e o cantor Latino não podem fazer novas manifestações com o mesmo conteúdo das publicações derrubadas, tanto em concessionárias do serviço público como nas redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O artista reproduziu as insinuações de Bolsonaro.

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (21) pelo blog do Fausto Macedo, o ministro viu 'divulgação de fato sabidamente inverídico, que não pode ser tolerada pelo TSE por se tratar de notícia falsa divulgada durante o 2º turno da eleição presidencial'. 

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O ministro do TSE determinou que o Twitter exclua imediatamente uma postagem do cantor Latino. "Trata-se da veiculação de informação inverídica tendente a desinformar a população acerca de temas sensíveis à população, que exigem ampla discussão, e sobre a qual, pretende conquistar o eleitorado contrário a matérias tão polêmicas, em evidente prejuízo de seu adversário, inclusive com a checagem realizada demonstrando a falsidade das informações", disse Moraes.

Cerco contra fake news

O TSE confirmou nessa quinta-feira (20) a investigação sobre uma rede de fake news e que tem como alvo a família Bolsonaro. A Justiça Eleitoral mandou o Youtube desmonetizar quatro canais de apoiadores do ocupante do Planalto. Também suspendeu um trecho da propaganda dele exibida na quarta-feira (19) na televisão por não cumprir regras eleitorais. O tribunal concedeu direito de resposta a Lula no Twitter de Bolsonaro.

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Na última quarta-feira (19), a ministra do TSE Maria Claudia Bucchianeri determinou a perda de 184 inserções pela campanha de Bolsonaro. Depois a juíza decidiu que o plenário (os ministros do tribunal) farão um julgamento neste sábado (22) sobre o direito de resposta de Lula em 164 inserções no programa eleitoral do atual ocupante do Planalto. O ex-presidente cobrou direito de resposta, nesta sexta (21), durante evento em Minas. 

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