Moraes afasta prefeito em Mato Grosso que incentivou ida de caminhões a Brasília para 'subverter a ordem'

O ministro do STF reforçou que o prefeito de Tapurah estimulou um golpe de Estado ao cobrar uma ação do Exército contra o Legislativo e o Judiciário

Carlos Alberto Capeletti (à esq.) e Alexandre de Moraes
Carlos Alberto Capeletti (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (7) o afastamento imediato do prefeito de Tapurah (MT), Carlos Alberto Capeletti (PSD), por estimulado a viagem de caminhões para Brasília "com a inequívoca intenção de subverter a ordem democrática". A denúncia foi publicada pelo portal G1

O ministro citou que o prefeito cobrou uma ação do Exército, ameaçando tomar o Congresso e o Supremo. De acordo com Moraes, na mensagem o prefeito disse que, "se até o dia 15 de novembro o Exército não tomar alguma atitude em prol da nação brasileira e da nossa liberdade, nós vamos tomar atitude". "Tenho certeza que, aos milhões lá, alguém vai ter uma ideia. Vamos tomar o Congresso, o STF (Supremo Tribunal Federal), até o Planalto. Se até lá o Exército não tomar uma atitude, vamos nós fazer uma nova Proclamação da República", afirmou. 

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De acordo com matéria publicada pelo Poder 360 em 10 de outubro, o prefeito pediu votos para Jair Bolsonaro (PL). "Nós temos que trabalhar para elegermos o Bolsonaro. Não para o Bolsonaro, mas por nós e pelos nossos filhos. Peço a você, eleitor de Tapurah, para fazermos uma grande campanha em prol do Bolsonaro. Nosso município está de parabéns, temos 73% para Jair Bolsonaro, contra 23 (%) do Lula. Então eu peço a vocês que votaram no Ciro, na Simone e em outros candidatos que migrem agora para o Jair Bolsonaro" , disse. 

"Eu quero propor aqui ao eleitor de Tapurah para nós sermos o município que mais terá o índice percentual a Bolsonaro. Farei uma rifa de uma picape Strada 0 km se nós atingirmos o 1º lugar do Estado em percentual em prol do Bolsonaro", complementou. 

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Partido do prefeito, o PSD liberou diretórios estaduais a decidirem pelo apoio ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL) tanto no primeiro turno como no segundo. O petista venceu por 50,9% a 49,1% do seu adversário. 

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