Molon defende CPI para investigar fraude na eleição presidencial de 2018

Deputado ficou indignado com a revelação de que a PF protegeu o clã Bolsonaro ao vazar o caso da rachadinha

(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


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247 –  O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) já defende a instauração de uma CPI para investigar a fraude eleitoral de 2018, depois da revelação de que a Polícia Federal blindou o clã Bolsonaro ao vazar o caso da rachadinha. "URGENTE! Bolsonaro havia dito que as eleições tinham sido fraudadas. Ele tinha razão, mas quem participou de fraude foi a família DELE! As evidências estão aí: as eleições de 2018 foram manipuladas para favorecer o atual presidente! CPI JÁ PRA INVESTIGAR!", postou ele. Confira e saiba mais sobre o caso:


247 – Surge, neste domingo, mais uma prova de que as "instituições" brasileiras foram usadas para fraudar o processo eleitoral de 2018, favorecendo Jair Bolsonaro e a ascensão da extrema-direita. Não bastasse a inabilitação forçada do ex-presidente Lula, pelo TSE, e o vazamento da delação de Antonio Palocci, pelo ex-juiz Sergio Moro, descobre-se agora que a Polícia Federal vazou para Flávio Bolsonaro que o esquema da rachadinha estava sendo investigado e que ele deveria demitir seu assessor Fabrício Queiroz, que era uma espécie de tesoureiro da família Bolsonaro.

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A revelação foi feita pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de S. Paulo. Segundo ele, Flávio disse que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada. "Foi avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram exonerados naquele período —mais precisamente, no dia 15 de outubro de 2018", aponta a reportagem.

O escândalo estourou logo depois e Queiroz se tornou um "foragido" cujo paradeiro é conhecido, mas que segue blindado pelas mesmas "instituições" que fraudaram o processo eleitoral de 2018, para permitir Jair Bolsonaro e prejudicar Fernando Haddad.

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