Ministro ordena exoneração de assessor acusado de corrupção

Assessor do ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), Alberto Soares Filho, auditor da Receita Federal, que trabalha como assessor da Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço Público, é acusado pela PF de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais; ele mantinha contatos com a organização investigada e frequentava uma das empresas apontadas no esquema; Polícia Federal já pediu a prisão temporária dele; pedido de exoneração será publicado no Diário Oficial desta segunda

Assessor do ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), Alberto Soares Filho, auditor da Receita Federal, que trabalha como assessor da Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço Público, é acusado pela PF de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais; ele mantinha contatos com a organização investigada e frequentava uma das empresas apontadas no esquema; Polícia Federal já pediu a prisão temporária dele; pedido de exoneração será publicado no Diário Oficial desta segunda
Assessor do ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), Alberto Soares Filho, auditor da Receita Federal, que trabalha como assessor da Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço Público, é acusado pela PF de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais; ele mantinha contatos com a organização investigada e frequentava uma das empresas apontadas no esquema; Polícia Federal já pediu a prisão temporária dele; pedido de exoneração será publicado no Diário Oficial desta segunda (Foto: Valter Lima)


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Matéria atualizada às 16h09

Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Previdência vai publicar na edição de segunda-feira (23) do Diário Oficial da União a exoneração de Gustavo Alberto Starling Soares Filho. Neste sábado (21), o ministro Garibaldi Alves Filho antecipou a notícia em sua conta na rede social Twitter.

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Gustavo é investigado pela Operação Miqueias da Polícia Federal por envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais. A suspeita é que ele mantinha contatos com a organização e frequentava uma das empresas apontadas no esquema.

Como Gustavo Soares é servidor de carreira do ministério, a exoneração da atual função não implica demissão. Para que haja demissão é preciso que ele seja investigado por processo administrativo.

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"O MPS (Ministério da Previdência Social) aguarda a notificação formal da polícia para instaurar procedimento administrativo e apurar a conduta do servidor", disse o ministro no Twitter.

A edição de hoje do Diário Oficial publicou a exoneração de Idaílson José Vilas Boas Macedo, assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, investigado pela mesma operação por formação de quadrilha e tráfico de influência.

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Edição: Beto Coura

Abaixo primeira matéria do 247 sobre o caso:

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247 – A Operação Miqueias, da Polícia Federal, continua estourando supostos esquemas de corrupção no governo. Na ação mais recente, a PF acusa um assessor do ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais. O ministro anunciou que vai exonerar da função de confiança o assessor 

Segundo o jornal Estado de S. Paulo, Gustavo Alberto Soares Filho, auditor da Receita Federal que trabalha no Ministério da Previdência como assessor da Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço Público, mantinha contatos com a organização investigada e frequentava uma das empresas apontadas no esquema, a Invista Investimentos Inteligentes, tendo sido fotografado numa dessas visitas, em outubro do ano passado. A Polícia Federal já pediu a prisão temporária dele.

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Para a PF, há "indícios suficientes" de que o auditor praticou os crimes de formação de quadrilha e de atuar ou exercer atividade, sem autorização, no mercado de valores mobiliários. Com base nos grampos e em documentos da operação, o relatório sustenta que o assessor mantinha negócios com o grupo investigado e participava de palestras realizadas para cooptar prefeitos. Ele aparece também em anotações do doleiro Fayed Traboulsi, preso sob a acusação de chefiar o esquema investigado.

O ministro anunciou que vai exonerar da função de confiança o assessor Gustavo Alberto Soares Filho. A decisão foi tomada após ele ser informado pela reportagem do jornal do suposto envolvimento do servidor com esquema criminoso para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais, investigado pela Polícia Federal.

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"Eu mesmo, o ministro, fui surpreendido. Não sabia que poderia ocorrer um fato dessa natureza no ministério", afirmou. Segundo ele, medidas serão tomadas para tornar mais severo o controle dos fundos de pensão municipais. "Infelizmente, brasileiro só fecha a porta depois que arrombam. Vamos tomar providências para que a fiscalização seja mais rigorosa", adiantou.

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