Ministro da Justiça pede à PF investigação de revista por comparação de Bolsonaro a Hitler

Em uma capa , a revista "Istoé" retratou Jair Bolsonaro com a palavra "genocida" escrita sobre o lábio dele como se fosse o bigode usado por Hitler

Anderson Torres
Anderson Torres (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a revista "Istoé" por ter comparado o Jair Bolsonaro ao ditador nazista Adolf Hitler. Em uma capa nesta semana, a revista "Istoé" retratou Bolsonaro com a palavra "genocida" escrita sobre o lábio dele como se fosse o bigode usado por Hitler. A capa traz o título: "As práticas abomináveis do mercador da morte".

"Com meus cumprimentos, reporte-me à Representação s/nº (16153663), de 18 de outubro de 2021, por meio da qual o Senhor Presidente da República encaminha a reportagem veiculada na Revista 'Isto É', e solicita a apuração de possível crime contra a honra. Nesse contexto, solicito à Polícia Federal a adoção de providências para a abertura de inquérito policial com vistas à imediata apuração dos fatos relatados, sem prejuízo de outros eventualmente caracterizados", disse o ofício enviado por Torres à PF.

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Nas redes sociais, o ministro afirmou que a revista pode ter cometido crime contra a honra de Bolsonaro. "Ainda ontem (20), à noite, encaminhei documento à Polícia Federal, solicitando abertura de inquérito policial para apuração imediata de possível crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro, cometido pela revista Istoé, em sua última edição", escreveu o ministro.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram os ataques cometidos contra a Editora Três, responsável pela publicação das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, na noite desta quarta-feira.

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"Os atos criminosos com pichações e colagem de cartazes no prédio da Lapa, em São Paulo (SP), que não foram assumidos publicamente por nenhum autor, representam ações antidemocráticas, que não podem ser toleradas em um país em que a Constituição preza pelos direitos à liberdade de imprensa e de expressão", escreveram.

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