Ministério Público e TCU pedem paralisação imediata de compra e uso de retardante de fogo

O MP e o TCU pediram a paralisação imediata do processo de compra de 20 mil litros de retardante de fogo pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente, chefiado pelo ministro Ricardo Salles. O produto contamina o meio ambiente

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O Ministério Público e o Tribunal de Contas da União (TCU) pediram a paralisação imediata do processo de compra de 20 mil litros de retardante de fogo pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente, chefiado pelo ministro Ricardo Salles. O MP ainda solicitou a interrupção de qualquer lançamento do produto, até que a corte analise o caso.

O pedido é baseado em reportagem publicada nesta terça-feira, 13, pelo Estado de S.Paulo revelando que, a pedido do MMA, o Ibama elaborou um contrato em regime de urgência para comprar o produto e usar em áreas de queimadas do Pantanal, no Mato Grosso. 

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O produto químico, que é misturado à água e lançado por aviões sobre a vegetação, tem a propriedade de aumentar a capacidade de retenção do fogo. Porém, com a exposição ao produto recomenda-se “a suspensão do consumo de água, pesca, caça e consumo de frutas e vegetais na região exposta ao produto pelo prazo de 40 dias”, por causa dos riscos de contaminação.

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