Ministério da Saúde baniu termos como 'quarentena' de documentos técnicos da pasta

A medida, tomada na gestão de Eduardo Pazuello, consta em atas de reuniões do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública enviadas pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)


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247 - O Ministério da Saúde baniu de documentos técnicos o uso dos termos como “quarentena” e “auto isolamento” em uma reunião que aconteceu em 6 de agosto do ano passado, dois dias antes de o Brasil atingir a marca de 100 mil mortes por Covid-19. A determinação partiu de integrantes do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV). A informação foi publicada pelo blog Diário da CPI, no jornal O Estado de S.Paulo.

A pasta da Saúde enviou à CPI da Covid atas de reuniões do COE entre maio de 2020 e março de 2021, quando o ministro era Eduardo Pazuello, agora alvo de quebra de sigilo da Comissão Parlamentar de Inquérito. O general também passará da condição de testemunha para investigado. 

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Na reunião de seis de agosto, após exposição de sumários de artigos científicos sobre isolamento e distanciamento social, foram destacadas na ata críticas feitas às referências apresentadas, que "não consideraram o momento epidemiológico da doença nos diferentes países responsáveis pela bibliografia existente".

O país registrou até esta terça-feira (15) 17,4 milhões de casos da Covid-19, atrás de Índia (29,5 milhões) e Estados Unidos (34,3 milhões). O governo brasileiro também contabilizou a segunda maior quantidade de mortes (488 mil), atrás dos EUA (615 mil).

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Até o domingo (13), o Brasil tinha 23.659.355 pessoas vacinadas com a segunda dose, o que equivale a 11,17% da população do país.

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